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  • Desinformação também mira e se utiliza de crianças e adolescentes

    / / Comportamento Online / Por admin / 2 anos 1 mês atrás

    A desinformação na internet tem causado prejuízos no mundo inteiro. Nos últimos anos, podemos ver como conteúdos intencionalmente enganosos, criados com o objetivo de confundir, ajudaram a prejudicar, desestabilizar ou corroer democracias tradicionais pelo mundo e também a forma como cuidamos de nossa saúde (quem não conhece alguém que tomou um remédio sem eficácia na pandemia de covid?). 

    Diferentemente do que podemos imaginar a princípio, a desinformação também tem como alvo e objeto crianças e adolescentes. E, nesse caso, a mentira pode ter efeitos muito mais graves, uma vez que, seres em formação, naturalmente as crianças e os mais jovens têm muito mais dificuldade de, por conta própria, terem discernimento para perceberem que estão consumindo e se pautando por esses conteúdos. 

    Psicóloga, a diretora de projetos especiais da Safernet, Juliana Cunha, tem pesquisado o assunto e e apresentamos aqui alguns tópicos para a reflexão de pais, responsáveis, educadores e autoridades. “Conteúdos intencionalmente enganosos podem ser muito nocivos para este público”, afirma. 

    E como combater este mal? A Safernet tem diferentes projetos de educação para a cidadania digital que ensinam crianças, adolescentes e até adultos sobre como identificar informações e notícias falsas. 

    Efeito da desinformação na criança

    A desinformação se tornou um problema estrutural e sistêmico, impactando muitas esferas de nossa vida e influenciando nossas decisões em questões vitais, como a saúde e a política, por exemplo, explica a diretora da Safernet. 

    “A ciência nos mostra que o modo como recebemos e processamos informações nos tornam mais vulneráveis a sermos levados ao engano pelo conteúdo desinformativo, se pensarmos que crianças e adolescentes são sujeitos em condição de desenvolvimento, essa vulnerabilidade se torna ainda maior, pois eles ainda estão desenvolvendo habilidades necessárias para o consumo crítico das mídias”, afirma Juliana. 

    Um ambiente de desinformação influi no modo como as pessoas deixam de acreditar em instituições e autoridades, levando a um ambiente de suspeita generalizada e ataque às instituições, como poder público, imprensa e mesmo a ciência, explica Juliana. 

    “Um efeito perverso desse ambiente é que as pessoas ficam ainda mais propensas a se agarrarem em falsas certezas e líderes que se aproveitam disso para prometer uma suposta segurança, como líderes políticos e religiosos”, afirma. 

    Desigualdade no acesso à informação é um desafio

    A desigualdade no acesso à informação é um entrave às ações educativas que podem e devem ser tomadas contra a desinformação. Como abordar a questão dos falsos conteúdos online quando a internet e as redes sociais podem ser a única fonte de informação de diversas comunidades, cidades e regiões inteiras que vivem em “desertos de notícias” [locais que não têm rádio, jornal ou site de notícias]? 

    “O maior desafio nesse ambiente é equipar crianças e adolescentes com recursos e capacidades críticas para processar o conteúdo que consomem, mas as escolas ainda estão aquém frente a esse desafio. É um fenômeno que tem ganhado uma proporção maior nos últimos anos. Sabemos que a educação é um investimento de longo prazo, portanto os resultados podem não ser imediatos”, afirma Juliana Cunha. 

    Como as famílias podem se proteger?

    Segundo a diretora da Safernet, uma das principais armadilhas para famílias, cuidadores e escolas é que muitos dos conteúdos de desinformação buscam gerar pânico e medo, com sérios riscos de acidentes, que podem resultar em ferimentos ou até a morte de crianças, como visto nos casos da baleia azul e da boneca momo. 

    “As famílias devem evitar cair na armadilha de tomar decisões baseadas no medo e pânico. Por isso, mais do que nunca, é importante que estas devem se guiar por autoridades de referência, chequem informações em mais de uma fonte e exercitem um ceticismo emocional e crítico, para evitar cair na armadilha de tomar decisões baseadas no medo e pânico”, afirma Juliana. 

    Hoje em dia, pais e responsáveis têm acessado muito mais informações relacionadas com cuidados à criança em redes sociais. Nas redes há especialistas como pediatras, psicólogos, educadores parentais que trazem conteúdos relevantes e tornam acessíveis pesquisas e evidências para um público leigo, mas, por outro lado, isso também pode levar à disseminação de informações fora de contexto, sem fontes ou simplificações que podem influenciar muitas decisões sobre os cuidados, como vimos sobre a questão das vacinas para covid em crianças, que deixaram muitos pais inseguros sem necessidade. 

    Desinformação e eleições

    A Safernet tem observado que desde 2018 as eleições têm se tornado um ambiente de forte polarização, inclusive afetando as relações familiares. Todo este clima faz crescer as denúncias de crimes de ódio recebidas pela Safernet nos anos pares, em que há eleições. 

    “Mesmo aquelas que aparentavam ter alguma capacidade crítica, têm sido influenciadas por atores que se aproveitam deste ambiente para polarizar e minar ainda mais o diálogo e valores essenciais para o convívio em sociedade, como os direitos humanos”, afirma Juliana.

    As eleições são um gatilho para a disseminação de desinformação e discurso de ódio. As denúncias recebidas pela SaferNet mostram isso. Em 2022, a Safernet recebeu 74025 denúncias de crimes envolvendo discurso de ódio, 67,7% a mais que as 44131 recebidas no mesmo período do ano passado. Este é o terceiro ano eleitoral consecutivo em que a Safernet detecta um crescimento constante e praticamente uniforme nos crimes de ódio em relação aos anos ímpares, em que não há eleições. “A disseminação de ódio transformou-se em uma poderosa plataforma política para atrair a atenção da audiência, contra ou a favor desse discurso, pois o debate dá visibilidade e notoriedade aos emissores”.

    Educação para a cidadania digital

    “Falta uma política pública efetiva para incluir o tema do uso ético e cidadão da Internet no currículo das escolas. Mas temos avançado com a cooperação em vários estados no sentido de construir essa cultura de capacitar e dar recursos para que as redes públicas de educação estejam mais preparadas para abordar o tema em sala de aula”, afirma Juliana Cunha. 

    Iniciativas para o uso cidadão da internet são a principal estratégia para enfrentar o problema da desinformação. Na Safernet, temos algumas iniciativas neste sentido:

    1. a) em um curso de educação à distância, que oferecemos para secretarias de educação em 15 estados com quase 100 mil inscritos (veja aqui), temos um módulo só para tratar sobre desinformação;

    2. b) o projeto Cidadão Digital, em sua terceira edição, que leva jovens embaixadores treinados pela Safernet para realizar atividades com alunos da rede pública, é uma abordagem de educação entre pares que têm dado muito certo, usando uma linguagem jovem e atividades como educathon;

    3. c) em uma iniciativa com a parceria do governo do Reino Unido desenvolvemos um piloto em três estados (PE, BA e DF) e criamos uma disciplina eletiva de 40 h/a para inclusão no currículo do ensino médio, e a ideia é implementá-la em todo o país.

  • Dia da Internet Segura 2023 discute desafios e caminhos para a cidadania e segurança digital

    / / Comportamento Online / Por admin / 2 anos 2 meses atrás
    Em 7 de fevereiro, o Dia da Internet Segura 2023 celebra a sua 20ª edição global e a 15ª realizada no Brasil. Contará com diversas iniciativas em território brasileiro, entre elas a realização de um evento, organizado pela Safernet Brasil e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), em São Paulo.

    Em 7 de fevereiro, o Dia da Internet Segura 2023 celebra a sua 20ª edição global e a 15ª realizada no Brasil. Contará com diversas iniciativas em território brasileiro, entre elas a realização de um evento, organizado pela Safernet Brasil e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), em São Paulo. Sob o tema “Unidos para uma Internet Mais Positiva”, o evento reunirá especialistas nacionais e estrangeiros, em debates sobre segurança online, novas tecnologias, cidadania e bem-estar digital na educação, e novos desafios para a segurança digital, entre outros assuntos.

    O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do NIC.br no YouTube (https://youtube.com/nicbrvideos), pelo site https://diadainternetsegura.org.br e também pela página da Safernet no Facebook (https://facebook.com/safernetbr/). Os interessados em acompanhar as discussões presencialmente devem se inscrever de forma gratuita pelo endereço https://cursoseventos.nic.br/evento/inscrever/SID2023/ .

    A abertura do evento será às 9h, com a participação de representantes das entidades realizadoras e parceiras. Às 9h30, Jessica Taylor Piotrowski, pesquisadora e professora na Amsterdam School of Communication Research (ASCoR) da Universidade de Amsterdã, fará a palestra de abertura “Desafios de Segurança Online com as Novas Tecnologias Emergentes”. Na sequência, debaterão o assunto Kruakae Pothong, pesquisadora da Fundação 5Rights e do Departamento de Mídia e Comunicações da London School of Economics and Political Science na área de design de serviços digitais centrados na criança; Verity McIntosh, pesquisadora na área de realidade virtual e estendida na University of the West of England Bristol; Lillian Kariuki, diretora executiva do Centro de Internet Segura no Kênia - Watoto Watch Network; e João Brant, Secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

    Ainda durante a manhã, às 11h20, haverá um momento para a divulgação de novos materiais e dados. O CERT.br|NIC.br apresentará um fascículo inédito de “Redes Sociais”, da Cartilha para Segurança da Internet, que ensina os cuidados essenciais ao se usarem essas plataformas digitais, e dá dicas de como preservar a reputação online, entre outros pontos. Na ocasião, será lançado mais um perfil do NIC.br no Instagram, cujo foco será divulgar dicas sobre segurança na Internet. Ainda dentro dos lançamentos do NIC.br, haverá a divulgação de um novo vídeo voltado a potenciais apoiadores do Cidadão na Rede (https://cidadaonarede.nic.br/), que traz animações curtas que visam a difundir e incentivar boas práticas relacionadas à cidadania digital e ao bom uso da Internet.

    “Buscamos ampliar cada vez mais a atuação na promoção do uso seguro, consciente e responsável da rede, de forma a que um número maior de usuários seja beneficiado. Uma iniciativa como o Dia da Internet Segura vem ao encontro da missão do NIC.br, por isso é uma satisfação fazer parte, por tantos anos, da organização da edição brasileira desse evento global, que une atores de diferentes países em prol da mesma causa”, comenta Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br.

    A Safernet Brasil, por sua vez, divulgará os indicadores de 2022 de seus canais de denúncia (https://denuncie.org.br/) e de ajuda (https://canaldeajuda.org.br/), contextualizando a importância do debate sobre Internet segura no país. A organização recebe e processa denúncias de violações de direitos humanos na Internet e as encaminha ao Ministério Público Federal.

    “Durante o ano de 2022, a polarização do debate político aumentou a radicalização e houve aumento de denúncias de crimes de ódio registrados pela Safernet em relação à 2021. Já as denúncias relacionadas ao armazenamento, divulgação e produção de imagens de abuso e exploração sexual infantil também cresceram. Foram mais de 100 mil denúncias, o que mostra que a sociedade está atenta e denunciando, mas que a repressão penal sozinha não basta. São necessárias ações preventivas”, afirma o diretor-presidente da ONG, Thiago Tavares.

    Cidadania digital e Educação básica

    As atividades da tarde começam às 14h com o painel “Cidadania, segurança e bem-estar digital nos currículos da Educação Básica”. Participam da discussão: Zara Figueiredo Tripodi, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação; Kelly Mendoza, da organização norte-americana Common Sense Media; Martín Felipe Cáceres Murrie, do programa Enlaces/Ministério da Educação do Chile; Mariana Cartaxo, Diretora do Programa de Acesso Digital para o Foreign, Commonwealth and Development Office da Embaixada Britânica em Brasília, e o diretor de Educação da SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm. Após a discussão, os presentes poderão encaminhar perguntas aos convidados.

    Na sequência, às 15h15, o painel "Novos desafios para segurança digital" terá a participação de representantes da Google Brasil, Meta, Vivo e NIC.br. A exemplo do painel anterior, haverá espaço para perguntas do público.

    Encerrando o evento, às 16h45, Adriano Cansian (ACME! Cybersecurity Research e GTS – Grupo de Trabalho de Segurança na Internet) ministrará a Conferência Magna de encerramento.

    Para conferir todos os detalhes da programação, acesse: https://diadainternetsegura.org.br.

    Safer Internet Day

    O Safer Internet Day é uma data global celebrada desde 2004 e é uma iniciativa das redes Insafe-INHOPE e da Comissão Europeia. No Brasil, a data é comemorada desde 2009 sob a coordenação da Safernet Brasil, que integra a rede INHOPE e é parceira da Rede Insafe para a região, e do NIC.br e CGI.br na correalização dos eventos HUB ao longo desses anos. A edição de 2023 conta com o patrocínio prata do Google, YouTube, Meta e Tik Tok, e patrocínio bronze da Vivo.

    Atividades seguem durante toda a semana

    Além do evento central, o Dia da Internet Segura contará com mais atividades.

    No dia 6, a semana inicia-se com o Encontro dos Jovens que atuam como mobilizadores de ações de cidadania digital no Brasil. Formados no programa Cidadão Digital, uma parceria Safernet e Meta, 15 jovens, de 10 diferentes estados, realizarão atividades de educação para uso seguro da Internet em sintonia com Secretarias de Educação, Escolas, ONGs e movimentos sociais, visando dar mais visibilidade e acesso a ações de cidadania digital.

    Durante a semana teremos ainda eventos descentralizados, que podem ser visualizados no Mapa de eventos nacionais.

    No dia 14/02, em Brasília, a Safernet realizará, em cooperação com a Embaixada do Reino Unido, um evento para lançamento de uma disciplina eletiva para o ensino médio sobre cidadania digital.


    Confira a agenda completa de eventos em: https://safernet.org.br/site/sid2023/eventos.

    Anote na agenda:

    Evento hub – Dia da Internet Segura 2023

    Dia: 7 de fevereiro, terça-feira

    Horário: 9h

    Local: Auditório do Edifício Bolsa de Imóveis - Av. das Nações Unidas, 11541, 2º andar (Mezanino), Cidade Monções – São Paulo/SP

    Inscrições gratuitas para acompanhar o evento presencialmente em

    https://cursoseventos.nic.br/evento/inscrever/SID2023/. Será oferecido certificado de participação somente para essa modalidade de acompanhamento

    Programação completa: https://diadainternetsegura.org.br

    Transmissão: canal do NIC.br no YouTube (https://youtube.com/nicbrvideos), pelo site https://diadainternetsegura.org.br e pela página da Safernet no Facebook (https://facebook.com/safernetbr/)

    Sobre a Safernet

    Safernet é a ONG referência na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet no Brasil. Fundada em 2005, atua na educação e orientação de crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre uso responsável e seguro da Internet. Criou e coordena a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (https://denuncie.org.br/) e o Helpline.br (https://canaldeajuda.org.br/) , canal de ajuda on-line que orienta vítimas de violações de direitos na rede. Desde 2009 coordena o comitê organizador do Dia Mundial da Internet Segura no Brasil. Mais informações: https://safernet.org.br/.

    Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

    O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br (https://registro.br), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

    Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

    O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003). Mais informações em https://cgi.br/.

    Sugestões de fontes:

    Juliana Cunha - Psicóloga, diretora de projetos especiais da Safernet Brasil e coordenadora do Canal de Ajuda (Helpline) para Vítimas de Violência Online.

    Rodrigo Nejm - PhD em Psicologia e diretor de Educação da Safernet Brasil.

    Cristine Hoepers – gerente geral do CERT.br|NIC.br

    Demi Getschko – diretor-presidente do NIC.br.

    Contatos para a Imprensa

    Comunicação SaferNet Brasil:

    Marcelo Oliveira

    11. 98100-9521

    comunicacao@safernet.org.br

    NIC.br - Weber Shandwick

    https://webershandwick.com.br/

    PABX: (11) 3027-0200 / 3531-4950

    Ana Nascimento - anascimento@webershandwick.com - (11) 98670-6579
    Carolina Herling - CHerling@webershandwick.com – (11) 99553-7756

    Assessoria de Comunicação – NIC.br

    Carolina Carvalho - Gerente de Comunicação - carolcarvalho@nic.br

    Soraia Marino - Coordenadora de Comunicação - soraia@nic.br

    Flickr: https://flickr.com/NICbr/

    Twitter: https://twitter.com/comuNICbr/

    YouTube: https://youtube.com/nicbrvideos

    Facebook: https://facebook.com/nic.br

    Telegram: https://telegram.me/nicbr

    LinkedIn: https://linkedin.com/company/nic-br/

    Instagram: https://instagram.com/nicbr/

  • Como denunciar para remover imagens de crianças publicadas sem autorização

    / / Comportamento Online / Por admin / 2 anos 5 meses atrás

    Com isso, elaboramos esse passo a passo sobre como denunciar em diferentes redes sociais caso alguma imagem do/a seu/sua filho/a seja publicada sem autorização:

    INSTAGRAM:

    - Acesse o link https://bit.ly/3tRhvqK e clique na opção foto;

    - Em seguida, insira o link onde a imagem foi publicada sem a sua autorização;

    - Você irá informar no próximo passo quem aparece na foto que você está denunciando;

    - Neste caso, clique na opção "Um menor de idade (sou pai, mãe ou responsável dele)";

    - Informe se a criança tem 13 anos ou menos;

    - Em seguida, informe o endereço de e-mail;

    - Por fim, descreva detalhadamente como a foto está violando a privacidade de seu filho.

    FACEBOOK:

    - Acesse o link https://www.facebook.com/help/contact/144059062408922 e clique na opção foto;

    - Em seguida, informe qual tipo de foto você está tentando denunciar (foto do perfil ou outra foto);

    - No próximo passo informe que você mora fora dos EUA;

    - Depois, clique na opção que tem uma URL para denunciar (link onde está a imagem);

    - Na próxima pergunta, clique na opção "A privacidade do(a) meu/minha filho(a)"

    - Informe se a criança tem 13 anos ou menos;

    - Em seguida, insira o link onde a imagem foi publicada sem a sua autorização;

    - Depois, informe seu nome, sobrenome e endereço de e-mail;

    - E clique na mensagem final e em seguida, enviar.

    TIKTOK:

    - Acesse o link https://www.tiktok.com/legal/report/feedback;

    - Informe seu endereço de e-mail e nome do usuário;

    - Na opção "Tópico", selecione "Denunciar um usuário menor de idade";

    - Em seguida, na seção "Conte mais", clique na opção "sou mãe/pai ou responsável legal"

    - Depois, insira em informações do usuário menor de idade "Seu nome de usuário" (nome da conta onde a imagem da criança foi divulgada);

    - Por fim, em "Como podemos ajudar?", descreva detalhadamente que não houve autorização para o compartilhamento da imagem da criança através do perfil denunciado.

    - Você pode enviar até 10 capturas de tela para compartilhar detalhes relacionados ao seu feedback.

    - Clique nas mensagens ao final da página (declaração), e em seguida, enviar.

    TWITTER:

    - Acesse o link https://help.twitter.com/pt/forms/privacy/request-account-info;

    - Em "como podemos ajudar" selecione a opção "estou solicitando informações sobre uma conta do Twitter".

    - Em seguida, em "As informações da conta do Twitter pertencem à (obrigatório)", clique em "Alguém que eu tenho autorização para representar";

    - Informe seu nome completo (obrigatório);

    - Nome da pessoa a quem você representa (obrigatório);

    - Relacionamento com usuário (obrigatório), informe a opção "Responsável/Guardião Legal";

    - Depois, informe o Nome de usuário da pessoa a quem você representa no Twitter (obrigatório);

    - O endereço de e-mail associado com a conta do Twitter da pessoa que você representa (obrigatório);

    - País de residência (obrigatório);

    - Na seção onde pede para selecionar quais informações específicas você está solicitando (obrigatório), clique em "Outros" e descreva que a imagem do seu filho está sendo utilizada sem a sua autorização pelo perfil indicado.

    - Em seguida, anexar algum documento da criança e seu que confirme que você é a pessoa responsável;

    - Sua assinatura (obrigatório);

    - E clique na mensagem final e em seguida, enviar.

    Ainda que os pais decidam por compartilhar imagens de crianças, valem alguns cuidados:

    - Configurar a publicação para que apenas familiares e melhores amigos visualizem, basta escolher essa opção antes de clicar em publicar;

    - Avalie sobre a possibilidade de compartilhar imagens através de mensageiros instantâneos ou programas de videoconferência com familiares e pessoas do convívio próximo, pois, nesses ambientes apenas é possível enviar conteúdos diretamente para usuários de suas próprias listas.

    - É muito importante que os pais sempre reflitam sobre o fato de que, daqui a alguns anos, seus filhos podem ter essas imagens expostas e não se sentirem confortáveis com isso, pense antes de publicar ou compartilhar.

    Caso precise de mais informações e apoio, acesse www.canaldeajuda.org.br, estamos disponíveis para orientá-lo/la através de chat, e-mail e messenger!

    Link com informações sobre Políticas e regras relacionadas com a privacidade de crianças e adolescentes no Facebook:
    https://www.facebook.com/privacy/guide/teens

    Link com informações sobre Políticas e regras relacionadas com a privacidade de crianças e adolescentes no Instagram:
    https://about.instagram.com/pt-br/safety

    Link com informações sobre Políticas e regras relacionadas com a privacidade de crianças e adolescentes no Tiktok:
    https://support.tiktok.com/pt_BR/account-and-privacy/account-privacy-settings/privacy-and-safety-settings-for-users-under-age-18

    Links com informações sobre Políticas e regras relacionadas com a privacidade de crianças e adolescentes no Twitter:
    https://help.twitter.com/pt/safety-and-security

    Safernet Brasil

  • Ative a Cidadania Digital em sua escola

    / / Comportamento Online / Por rodrigonejm / 2 anos 5 meses atrás

     

    RESUMO 

    • A Disciplina Cidadania Digital foi criada pela Safernet Brasil e o Governo do Reino Unido, no âmbito do Programa de Acesso Digital (DAP, na sigla em inglês), como uma estratégia para apoiar escolas, educadoras(es) e estudantes na busca por um currículo que prepare para o uso seguro, responsável, ético e positivo das tecnologias. O projeto foi iniciado em 2021 e contou com aplicações piloto em parceria com as secretarias estaduais de educação da Bahia, Pernambuco e Distrito Federal no ano seguinte. A partir de 2023, a iniciativa passa a estar disponível para escolas em todo o país.
    • O projeto é indicado para os anos finais do ensino fundamental (8º e 9º) e ensino médio e possui adesão gratuita para escolas públicas, privadas ou secretarias de educação. Seu objetivo é auxiliar as escolas na implementação de um currículo que cumpra com as diretrizes sobre cultura digital da Base Nacional Comum Curricular, além de fomentar ações protetivas e educativas previstas na Política Nacional de Educação Digital (Lei 14.533/2023), no Programa Nacional de Combate à Intimidação Sistemática - Bullying (Lei 13.185/2015), na Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio (Lei 13.819/2019) e Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), entre outras leis.
    • A disciplina é oferecida por educadoras(es) da própria instituição interessada, que contam com apoio da Safernet Brasil antes e durante a aplicação.
    • Para preparar as(os) educadoras(es) para a aplicação, também disponibilizamos um curso online, com foco em aproximá-los e prepará-los para a aplicação.
    • O projeto criou e oferece um caderno de aulas completo, com 5 módulos, 40h/aula, com planos de aula estimulam a criatividade e participação de estudantes, com metodologias ativas e convite para que criem ações de intervenção sociocultural em suas escolas ou comunidades. 

     

    ACESSE O SITE

    Saiba tudo sobre a iniciativa em cidadaniadigital.org.br

  • Prorrogadas as inscrições do Educathon Cidadão Digital, maratona premiada sobre uso seguro de tecnologias

    / / Comportamento Online / Por admin / 2 anos 5 meses atrás

    Respeito e empatia nas redes, desinformação, privacidade e bem-estar digital são alguns dos temas do Educathon Cidadão Digital 2022, maratona que convida adolescentes a impactar suas escolas e pensar no uso seguro das tecnologias através de vídeos, podcasts, eventos, gincanas e outras ações criativas. As inscrições são gratuitas e foram prorrogadas até 10 de novembro (quinta-feira), às 14h (horário de Brasília). 

    Dados de 2021 do Canal de Ajuda, plataforma da ONG Safernet Brasil que ajuda vítimas de violência online, mostram que problemas com dados pessoais, exposição de imagens íntimas, fraudes, saúde mental e cyberbullying são os principais tópicos de preocupação para adolescentes online hoje. E segundo a pesquisa TIC Kids Online 2021, 44% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos viram alguém ser discriminado na Internet no último ano, o que mostra a importância de educar para prevenir.

    A ONG Safernet Brasil é responsável por realizar a maratona, que conta com apoio da Meta. No ano passado, foram mais de 100 adolescentes finalistas em 15 estados diferentes. A maratona faz parte do Cidadão Digital, que desde 2020 já impactou mais de 150 mil adolescentes e jovens e 66 mil educadores de todo o país com ações educativas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular. Veja mais aqui

    No Educathon, adolescentes de 13 a 18 anos (anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio) podem se inscrever online gratuitamente em equipes de 3 a 5 pessoas. Na inscrição, as equipes devem contar quais temas de cidadania digital mais lhes interessam e que tipos de ações gostariam de fazer. Além disso, é necessário que um educador ou educadora da escola fique responsável pela equipe. Após as inscrições, as equipes selecionadas receberão mentoria online da equipe do Cidadão Digital e terão 3 semanas, em novembro de 2022, para planejar e executar as ações nas escolas ou comunidades.

    “Com o Educathon, a Safernet Brasil procura estimular o protagonismo de adolescentes na educação por um uso mais seguro, ético, positivo e responsável das tecnologias. Ao mobilizar outros adolescentes, professores, famílias e a própria comunidade, acreditamos que esses jovens líderes podem se tornar mais críticos sobre sua vida online e desenvolver habilidades de segurança digital e educação midiática que são essenciais hoje”, afirma Guilherme Alves, gerente de projetos da Safernet Brasil e coordenador do Cidadão Digital.

    Até 10 equipes serão premiadas: 

    1º lugar: R$ 800 para cada participante + vídeo de divulgação

    2º lugar: R$ 600 para cada participante

    3º lugar: R$ 400 para cada participante

    4º e 5º lugar: R$ 300 para cada participante

    6° a 10° lugar: R$ 100 para cada participante 

    Confira o cronograma:

    10/11: último dia de inscrição (14h, horário de Brasília)

    11/11: anúncio das equipes selecionadas

    14/11: encontro online de boas-vindas

    14 a 25/11: período de planejamento das ações

    28/11 a 02/12: período de execução das ações

    06/12: prazo de submissão da ação para avaliação

    07/12: encontro online de compartilhamento da experiência

    12/12: anúncio das equipes premiadas 

    As inscrições são exclusivamente através do site https://cidadaodigital.org.br/educathon

    Mais informações:

    Marcelo Oliveira - Assessor de Imprensa (11 98100-9521)

    Guilherme Alves - Gerente de Projetos (guilherme@safernet.org.br )

  • Criadores da eletiva de cidadania digital desejam sua expansão para todo o país

    / / Comportamento Online / Por admin / 2 anos 6 meses atrás

    A eletiva foi o resultado de uma colaboração entre os governos do Brasil e do Reino Unido, apoiada por especialistas em Educação e Direitos Humanos na internet no Brasil: a Safernet. A disciplina possui 40 horas de aulas e materiais de apoio sobre temas de segurança digital, relações online seguras, bem-estar online e saúde emocional.

    Após disponibilizar esses recursos para escolas da Bahia, Pernambuco e Distrito Federal em setembro, a equipe já sabe o que precisa vir a seguir.

    Rodrigo Nejm, Diretor de Educação da Safernet, disse: “Temos muita coisa a ser feita na área de comunicação. Temos mais de 24 estados com os quais precisamos conversar sobre como colocar a disciplina em seu currículo. Queremos incentivar os tomadores de decisão a fazerem disso parte do currículo básico, não apenas um extra opcional.”

    “Precisamos continuar atualizando os materiais nos planos de aula porque temas como cidadania digital estão em constante evolução. Queremos estimular o uso de recursos que engajam mais dentro do ambiente de sala de aula, ampliando espaços de fala e participação dos estudantes. E, com o tempo, queremos incentivar os estudantes que concluíram a disciplina a manterem o engajamento com intervenções e disseminação dos aprendizados, transmitindo o que aprenderam. É uma lista de desejos bastante longa – com muito ainda a ser feito. O lançamento da eletiva para os três estados foi só o começo.”

    Justificativa

    A justificativa para criação de uma eletiva sobre o tema nunca foi colocada em dúvida. A pesquisa TIC Kids Online 2021 - de âmbito nacional - mostrou que 32% dos jovens de 15 a 17 anos se arrependeram de postar algo online e, posteriormente, apagaram. Pouco mais da metade afirma ter experimentado situações online que os incomodaram, enquanto 63% dizem ter visto alguém sendo discriminado online. O Canal de Ajuda operado pela Safernet recebe centenas de consultas de adolescentes que exigem conselhos sobre qualquer assunto, desde questões relacionadas à privacidade e dados pessoais até abusos de imagens íntimas, fraudes e cyberbullying.

    “93% das crianças brasileiras entre 9 e 17 anos estão online”, continuou Rodrigo. “Tendemos a pensar que os adolescentes, em particular, estão bem preparados para lidar com esses problemas, simplesmente porque usam a internet desde cedo. Esse é um equívoco perigoso.”

    “A realidade é que não temos uma cultura forte de cibersegurança ou cidadania digital. Há uma sensação de que você pode fazer o que quiser online; que não existem leis ou regulamentos quando, efetivamente, existem. As escolas precisam se tornar o principal ponto focal para corrigir esses equívocos. Isso é duplamente importante quando você percebe que os próprios responsáveis procuram seus filhos para fornecer orientação de segurança digital e não o contrário. Durante a pandemia, por exemplo, isso pode ter feito a diferença entre poder acessar com segurança os programas assistenciais do governo ou perder essa oportunidade; é muito sério”.

    Orientação abrangente

    Quando a Safernet – e seus parceiros na KPMG, o Ministério da Educação e o Foreign, Commonwealth and Development Office do Reino Unido – começaram a criar a eletiva, ter acesso a materiais suficientes de alta qualidade nunca foi um problema. No entanto, seria necessário garantir que todo o kit de atividades pedagógicas pudesse ser usado em uma variedade de ambientes de sala de aula. À medida que surgiu uma eletiva de cinco módulos cuidadosamente selecionados, também surgiu um manual de apoio de 300 páginas, fornecendo orientação passo a passo sobre a melhor forma de ministrar as aulas.

    Guilherme Alves, gerente de projetos da Safernet que esteve envolvido com este projeto desde o início, conta a história: “Muitos professores não têm necessariamente formação em tecnologia, então tivemos que levar isso em conta ao fornecer nossas instruções. Tão importante, porém, tivemos que levar em conta os diferentes níveis de infraestrutura em diferentes escolas. Alguns podem ter computador completo e acesso à internet, por exemplo. Alguns podem contar com os alunos usando seus próprios dispositivos pessoais. Outros podem não ter instalações; o que significa que não há como usar conteúdo online ou transmitir vídeos. É por isso que os materiais de apoio se tornaram tão extensos – porque tivemos que fornecer os Planos A, B, C e assim por diante para lidar como os professores poderiam entregar esse conteúdo.”

    “Tive a oportunidade de estar nas salas de aula no início do ano, quando testamos a disciplina e suas atividades pela primeira vez com um grupo de escolas. Percebi o nervosismo entre os professores para quem essa não era uma matéria que eles conheciam. Mas também vi a rapidez com que eles se sentiram à vontade com isso graças a toda orientação que receberam. Eles perceberam que ensinar a eletiva não era impossível. Também vi quanta diferença fazia quando os professores usavam o tempo para iniciar discussões com seus alunos sobre suas vidas digitais, em vez de dar uma aula expositiva mais tradicional.”

    Colhendo as recompensas

    Todo o trabalho de base necessário para criar a eletiva claramente valeu a pena. O feedback coletado durante a fase piloto mostrou que os alunos se sentiram melhor preparados para lidar com possíveis golpes e violência online, discurso de ódio e cyberbullying. Eles eram mais propensos a usar canais de ajuda e denúncia (algo para o qual não havia muito apoio anteriormente) e tinham uma melhor compreensão de como proteger suas contas online e dispositivos móveis.

    Como a eletiva agora entra no ensino regular nos três estados, um fator importante em quão bem ele se sairá será a disposição dos adultos – pais e professores – de permanecerem abertos para conhecer e contribuir com as rotinas digitais dos adolescentes sem julgamento prévio ou condenação. É importante sair da simples vigilância ou proibição para uma postura de mentoria e orientação, sugere Rodrigo.

    “A postura mais punitiva decorre de um desejo compreensível de proteger nossos filhos, mas pode impedir que conversas abertas e valiosas ocorram. Se queremos ajudar a mantê-los seguros, também precisamos refletir sobre nossos próprios comportamentos e tendências. Precisamos explorar diferentes perspectivas e manter a mente aberta. A internet e todas as suas possibilidades são muito vastas para sugerirmos que há apenas uma maneira de se envolver com ela corretamente.”

    “Esta disciplina e todo seu conjunto de ferramentas pedagógicas é um passo importante para alcançar isso. Estamos muito orgulhosos do trabalho, mas agora precisamos continuar agindo para que as Secretarias de Educação e as escolas incorporem a proposta com o objetivo de melhorar a qualidade da educação cibernética. É a única maneira de criarmos uma cultura de segurança e cidadania digital mais forte em todo o país.”

    Disciplina Eletiva: CIDADANIA DIGITAL - 40 HORAS • ENSINO MÉDIO 

    UNIDADE 1: BEM- ESTAR E SAÚDE EMOCIONAL ONLINE 

    UNIDADE 2: SEGURANÇA E PRIVACIDADE NA INTERNET 

    UNIDADE 3: RESPEITO E EMPATIA NAS 

    UNIDADE 4: RELACIONAMENTOS SEGUROS ONLINE

    UNIDADE 5: CIDADANIA DIGITAL PARA TODOS


    Planos de Aula e Ementa completa da Eletiva disponível aqui. Para saber mais sobre este projeto, entre em contato via dap@safernet.org.br (Equipe Safernet) ou mariana.cartaxo@fcdo.gov.uk (Mariana Cartaxo - Embaixada do Reino Unido).

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