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  • Proteção contra phishing e golpes

    Compras Online / Comunicação / Segurança Digital / Por admin / 7 anos 9 meses atrás

  • Compras Online

    Compras Online / / Segurança Digital / Por julianacunha / 10 anos 5 meses atrás

    Comprar pela Internet pode ser muito ágil e até mais barato. Atualmente é possível comprar quase tudo pela rede sem ter que sair de casa ou mesmo através do celular, em qualquer lugar. Como em qualquer transação envolvendo dinheiro, é importante sempre ficar atento para não deixar brechas para golpistas, fraudadores e programas espiões que entram em ação quando vacilamos.

    Além da praticidade, a Internet permite que possamos fazer buscas de preços e comparações entre os produtos de forma muito mais aprofundada. Imagine o tempo que levaria para buscar o preço em 20 lojas diferentes antes de comprar algo. Na rede podemos pesquisar não apenas os preços em centenas de lojas simultaneamente, mas também saber qual é a reputação das empresas e dos produtos que queremos.

    Podemos buscar em sites de avaliações feitas pelos consumidores, podemos consultar o Procon e as redes sociais para escolher bem o produto e a loja. Como sempre, a SaferNet está aqui para te ajudar a fazer boas escolhas e evitar situações de ameaça ou, neste caso, prejuízos em sua navegação na rede.

     

  • Senhas

    Senhas / / Segurança Digital / Por julianacunha / 10 anos 5 meses atrás

    Uma senha é o que permite o acesso pessoal a um serviço, evitando que outras pessoas acessem como se fossem você. Em boa parte dos serviços na Internet, a senha é o principal meio de verificar que você é quem diz ser. Por esse motivo, é preciso cuidado e atenção na hora da elaboração desse dado. Senhas são informações pessoais e privadas, não devem ser compartilhadas, nem armazenadas.

    O conhecimento sobre as melhores formas de criar uma senha segura ajuda você a resguardar sua privacidade e dificulta o acesso a essa informação tão pessoal, útil e cada vez mais imprescindível nos tempos atuais, dentro ou fora da rede.

     

  • Criptografia

    Criptografia / / Segurança Digital / Por julianacunha / 10 anos 5 meses atrás

    Criada e muito utilizada por civilizações desde a antiguidade, a criptografia tem sua origem na Grécia Antiga. A palavra vem do grego: kriptos = escondido, oculto e grifo = grafia, e define a arte ou ciência de escrever em cifras ou em códigos, utilizando um conjunto de técnicas que torna uma mensagem incompreensível, chamada comumente de texto cifrado, por meio de um processo chamado cifragem, permitindo que apenas o destinatário desejado consiga decodificar e ler a mensagem com clareza, ou seja, decifrar a mensagem.

    A criptografia é um mecanismo de segurança muito útil para proteger informações digitais. Ao apresentar os dados em formato codificado, aparentemente ilegível para pessoas não autorizadas, permite maior privacidade e confidencialidade às informações. Atualmente há mecanismos de criptografia integrados aos dispositivos e aplicativos, você não precisa ser especialista em segurança da informação para saber usar, basta configurar com apenas alguns cliques. Aprenda como funciona, por exemplo, a criptografia no e-mail! 

  • Dados Pessoais

    Dados Pessoais / / Segurança Digital / Por julianacunha / 10 anos 5 meses atrás

    Se nossa vida está cada vez mais online, cada vez mais nossas ações produzem dados pessoais. Se antes as informações pessoais ficavam em nossa memória e na dos nossos conhecidos, agora temos milhares de novas formas de produzir, registrar e compartilhar dados pessoais.

    Nos ambientes digitais somos convidados a criar e compartilhar nossas informações, seja através de nome, apelido, preferências e opiniões nas redes sociais como Facebook, de nossas intimidades no Whatsapp e no Snapchat, ou de informações sobre nossa vida profissional no LinkedIn, passando pelas dezenas de sites nos quais nos cadastramos para fazer compras - músicas, livros, passagens, presentes, roupas, jogos, etc -, sem esquecer que outras pessoas, empresas e governos também produzem dados sobre nós com base em nossas amizades, compras, buscas e formas de participação na vida pública – dentro e fora da Internet.

    Os dados pessoais na rede são a soma das incontáveis informações que compartilhamos, junto às produzidas pelas pessoas e instituições com as quais nos relacionamos. Não há como se relacionar sem compartilhar algum tipo de dado, e isso muito antes da Internet. Compartilhar é ótimo, e ao compartilhar podemos todos crescer e aprender. Conectar-se amplia as liberdades. Para conectar é preciso se expor. E isso significa abrir-se ao risco. A consciência sobre como conectar-se com segurança minimiza riscos e amplia a liberdade.
    Precisamos fazer boas escolhas para utilizar as tecnologias com segurança e liberdade. Pensar em ‘O que?’ ‘Com quem?’ ‘Onde?’ ‘De que forma?’ ‘E por quanto tempo?’ compartilhar nossos dados pessoais pode ajudar. A proposta da SaferNet é ajudar os internautas brasileiros nesta tarefa. A desfrutar das incríveis oportunidades da rede, explorar livremente as possibilidades com base na cidadania para permitir o uso seguro e responsável. 

  • 'Jogo' do suicídio: nossas recomendações para a imprensa e alerta aos pais

    / / Segurança Digital / Por julianaalencar / 4 anos 9 meses atrás
    A SaferNet Brasil vem acompanhando com grande preocupação as notícias sobre o suposto “game” que incentiva auto-mutilação, suicídio e outras situações de risco entre adolescentes na Internet. Nos últimos dias relatos sobre a proliferação de grupos no WhatsApp e nas redes sociais tiveram grande repercussão com a cobertura da imprensa e tem causado pânico e alarde entre pais e a comunidade em geral.

    A SaferNet Brasil vem acompanhando com grande preocupação as notícias sobre o suposto “game” que incentiva auto-mutilação, suicídio e outras situações de risco entre adolescentes na Internet. Nos últimos dias relatos sobre a proliferação de grupos no WhatsApp e nas redes sociais tiveram grande repercussão com a cobertura da imprensa e tem causado pânico e alarde entre pais e a comunidade em geral.

    Ao contrário do que muitos crêem, esse "jogo" não é um fenômeno novo e desconhecido. A Safernet da Bulgária, por exemplo, apontou como origem dos rumores uma matéria falsa (fake news) publicada na Rússia em 15 de março de 2016, e que afirmava que 130 adolescentes russos já haviam se matado depois de participar do suposto "jogo" através de uma rede social russa.

    No Brasil a repercussão dessa notícia falsa, em tom alarmista, pelo telejornal de uma grande emissora na TV aberta, fez com que aumentassem as buscas no Google pelo suposto jogo em mais de 1.000%. Em um erro de abordagem, a matéria mostrou com detalhes e de forma “didática” como se engajar nessas comunidades e quais eram os “desafios” para chegar até o fim do “game”.

    Muito antes da Internet comercial existir, o jornal The New York Times publicou, 1987, uma matéria sobre como o efeito contágio (ou efeito Werther - que é o termo científico pelo qual a publicidade de um caso emblemático de suicídio serve de estímulo a novas ocorrências), gerou novos casos de suicídio entre adolescentes e jovens nos EUA. A matéria está disponível neste link.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) editou, em 2000, um manual de prevenção ao suicídio com várias recomendações claras para a abordagem da mídia em casos de ocorrência de suicídio. Checar as fontes da informação, esclarecer de forma responsável a população, evitar abordagens sensacionalistas e focar em cuidados e prevenção é o que se espera do jornalismo profissional. O manual está disponível neste endereço.

    Com o poder de disseminação e rápido alcance da informação ou a falta dela, precisamos agir com cautela e responsabilidade para não provocar uma onda de pânico como a que estamos assistindo nos últimos dias no Brasil.

    Conteúdos e fóruns online e grupos em aplicativos de troca de mensagens que incentivam formas de automutilação e suicídio existem sim na Internet e sempre foram reportados por muitos usuários. Em pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, 11% de crianças e adolescentes relataram terem tido acesso às páginas que ensinavam formas de se machucar e 6% de cometer suicídio, isso representa mais de 2,5 milhões de crianças e adolescentes no Brasil.

    Esses dados preocupam, e por isso fazemos um apelo para que os veículos de imprensa e influenciadores digitais engajados neste debate público, levem em consideração as recomendações da OMS para a prevenção do suicídio.

    Sobre o fenômeno "baleia azul", é importante esclarecer:

    - “Game” ou "Jogo" não é o nome mais apropriado para nomear o fenômeno; não se trata de um aplicativo, programa de computador, serviço ou plataforma online que possa ser acessada. As evidências coletadas no Brasil indicam a existência de grupos em aplicativos de troca de mensagens e comunidades e fóruns em redes sociais, que se intitulam como nome de jogo ou game, e que foram criadas a partir da repercussão, no Brasil, da notícia falsa e alarmista originada na Rússia;

    - O nome do "jogo" já viralizou na Internet e não faltam hashtags e fan pages. Entre os grupos, deve-se separar aqueles com indivíduos que estão efetivamente cometendo o crime de induzir, instigar ou auxiliar o suicídio de alguém, tipificado no Art. 122 do Código Penal, daquelas que foram criados como consequência da onda de alarde e para “causar” ou fazer trollagem;

    - Se você faz parte de algum veículo de notícias ou é um influenciador digital, saiba que sua abordagem e as informações que você veicula interferem na proporção e propagação desse fenômeno no Brasil. Veicular detalhes, nomes, exemplos e outros recursos para atrair a atenção e estimular a curiosidade, ainda que mórbida, só contribui para o surgimento de mais páginas e conteúdos oportunistas sobre o assunto.

    - É precipitado estabelecer um nexo causal entre a existência de um "jogo" e a ocorrência de casos concretos de suicídio. Ainda que hajam relatos de casos concretos de suicídio relacionados a alguma atividade de grupos e comunidades online, o suicídio é um fenômeno complexo, multifatorial e de difícil simplificação, e deve ser encarado como uma questão de saúde pública, e não apenas de segurança pública.

    - A família, a escola, o poder público e a sociedade em geral deve dar atenção aos grupos mais vulneráveis da população, sobretudo adolescentes com histórico de depressão, tentativas de suicídio e outros sofrimentos psicológicos graves; não devemos, jamais, minimizar ou subestimar o que eles falam. Por isso, diante de sinais de angústia e sofrimento, vale uma conversa com um profissional, que saberá indicar o tratamento adequado.

    - Proibir o acesso a Internet pelos filhos, confiscar celular e monitorar o uso de aplicativos através de programas “espiões” são medidas pouco educativas e fadadas ao fracasso. Elas não previnem os riscos e compromete o vínculo de confiança que deve existir entre pais e filhos. A tentativa de eliminar qualquer exposição a riscos em espaços públicos como a Internet é praticamente impossível, e os pais e a Escola precisam conversar de forma franca e aberta sobre como os adolescentes podem lidar e responder a esses riscos. É parte do desenvolvimento saudável - e preparação para a vida adulta - que o adolescente desenvolva habilidades para lidar com os riscos à sua volta, isso se chama resiliência, que só pode ser desenvolvida enfrentando riscos num ambiente onde ele possa pedir ajuda e com espaço para falar sem pré-julgamentos e reprimendas.

    A SaferNet oferece um serviço gratuito de escuta, acolhimento e orientação especializada destinado a crianças, adolescentes, pais e responsáveis que estejam vivenciando alguma situação de risco ou violência online. A nossa equipe de psicólogos está disponível das 14h às 18h através de chat ou por e-mail, acesse www.canaldeajuda.org.br.

SaferNet Brasil | CNPJ: 07.837.984/0001-09