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  • #Nudeselfie #Selfiecomnudez

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 1 mês atrás

    É um direito a todos expressar a sexualidade, mas fazer boas escolhas em relação ao que se compartilha é fundamental para preservar a intimidade e não se arrepender com as consequências da exposição. Ter um corpo legal, um bumbum sarado, e achar os seios bonitos não tem nada demais. Mas é preciso entender que a Internet é um espaço público e tem um potencial de disseminação viral.

    Dicas:

    • Se tirar uma foto íntima, proteja com um programa de criptografia e não salve em contas de emails ou outros dispositivos sujeitos a invasão.
    • Não deixa essa imagem no controle de outra pessoa, guarde com segurança apenas para você
    • Pense bem antes se fotografar em situações muito íntimas como sexo, banheiro e etc, estas imagens podem ser usadas em contextos muito diferentes, como sites de pornografia ou por pessoas inescrupulosas.
    •  Adolescentes e jovens hoje terão filhos e casarão. O que acharia se seus filhos, esposa ou marido vissem fotos de nudez e sexo suas na Internet?

  • Existe uma selfietiqueta?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 1 mês atrás

    • Alguém perto de você está passando por um momento difícil, ofereça apoio, selfie não vai ajudar
    • Em situações de emergência ou urgência, o importante é salvar vidas e manter a sua segura.
    • Abusou do álcool na balada, pense que todo mundo pode ver, chefe, família e quem sabe virar um viral
    • Cometeu algo que pode se arrepender depois, não registre
    • Sempre pergunte antes aos envolvidos se você pode postar na Internet
    • Num funeral ou memorial de uma tragédia histórica, este pode ser um momento importante para você, mas há outras formas de manifestar isso, tire apenas uma foto
    • Sempre se coloque no lugar do outro, se achar que não seria legal tirar um selfie naquela circunstância, tire uma foto sem sua carinha de sorriso :)

  • Acesso à internet por crianças e adolescentes: dicas de como orientar.

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 1 mês atrás

    Uma questão que pode estabelecer conflito com crianças e adolescentes, é a proibição do uso de redes sociais. Através dos termos de uso, é possível identificar a faixa etária apropriada para cada site ou aplicativo (a maioria permite o acesso a partir dos 13 anos). Apresentar serviços que sejam adequados para a fase de desenvolvimento que os filhos se encontram, pode ser uma alternativa para que eles possam usufruir destas ferramentas, sempre tendo orientação sobre como utilizá-las.

    Porém, quando seu filho já tem um perfil em alguma rede social, é fundamental acompanhar esta navegação, pois, vale lembrar que pais são responsáveis por tudo o que uma criança ou adolescente pratica na Internet, sendo este mais um motivo que intensifica a responsabilidade do acompanhamento.

    Uma boa maneira de estabelecer limites com o seu filho sobre o ele que pode ou não fazer on-line, é definir um acordo com eles. É importante que isso seja realizado em conjunto, dialogando com eles sobre suas necessidades e responsabilidades. Veja algumas dicas que podem ajudar nesta conversa:

    • Negocie o tempo diário do acesso dos seus filhos online. Dessa forma, eles podem organizar os horários para estudos e outras atividades que também são prazerosas, como passear, estar com a família e amigos e praticar uma atividade física.
    • Oriente que eles tenham liberdade com responsabilidade, ou seja, não compartilhar qualquer imagem que eles podem se arrepender depois. A Internet não guarda segredo.
    • Ter um celular é uma grande responsabilidade. Atualmente, crianças pequenas já possuem os seus próprios dispositivos, com isso é importante que os pais orientem sobre como gerenciar o seu uso. Com os celulares, crianças e adolescentes podem: 
    • Ao acessar algum conteúdo que cause medo ou desconforto, solicite que eles conversem com você e busquem ajuda. Independente do que for vocês podem protegê-los sempre. 

    Por fim, é fundamental ter a reflexão de que as crianças podem utilizar a Internet sim, porém de forma orientada e acompanhada pelos pais. Proibir o uso não educa e não previne. O importante é permitir o acesso com regras e limites negociados, para não privar os filhos desta importante tecnologia de comunicação, estudo, diversão e pesquisa. Seja assistindo TV, navegando na Internet ou jogando games, é importante a mediação dos adultos na prática dessas atividades. Vale lembrar que os pais são responsáveis por tudo o que uma criança ou adolescente pratica na Internet, e isso se torna mais um motivo que intensifica a responsabilidade do acompanhamento e da orientação.

  • Ferramentas de controle parental na web

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 1 mês atrás
    Há muitas ferramentas disponíveis no mercado, porém elas não garantem inteiramente o bloqueio e restrição de alguns conteúdos. As orientações e o acompanhamento de perto da navegação das crianças também tem de estar presente.

    As orientações que o Google disponibiliza neste link sobre como proteger seus filhos online podem ser úteis e são recomendadas pela Safernet. Nessa seção, há ainda algumas ferramentas de segurança adequadas para bloquear o acesso a alguns conteúdos disponíveis na Internet. A Microsoft também oferece informações sobre o controle de acesso aqui.

    Há muitas ferramentas disponíveis no mercado, porém elas não garantem inteiramente o bloqueio e restrição de algum conteúdo. Este tipo de conduta  pode ser adequada para crianças, mas pode ser gradativamente abandonada conforme elas ganhem maturidade para navegarem mais sozinhas. Na adolescência, é importante que os jovens possam ter privacidade, mas para que isso aconteça com segurança, é fundamental que eles aprendam a utilizar as possibilidades da rede de forma segura e responsável.

    Veja como configurar o controle parental de alguns serviços na Internet:

  • Dicas para os pais: como agir para evitar o uso excessivo da internet?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 1 mês atrás

    O uso da Internet por tempo prolongado preocupa pais e educadores. Mas o uso excessivo se caracteriza, além do tempo prolongado, por uma ausência de controle. 

    Nem sempre quem desenvolve o uso exagerado da Internet, percebe que está se prejudicando. A família e as pessoas mais próximas é que identificam o problema e cabe a elas chamar a atenção e estabelecer limites mais saudáveis. Veja algumas atitudes que podem ajudar.

    • Proibir o uso não educa, nem previne. Diálogo e negociação são palavras-chave para estabelecer regras e limites.
    • Faça um acordo estipulando horários para que o uso não atrapalhe outras atividades
    • Lembre-se que quanto menor for a criança, menor deve ser o tempo de uso. Um desenvolvimento saudável é aquele rico de oportunidades de aprendizagem e lazer, diversifique as oportunidades que oferece ao seu filho.
    • Incentive a busca de soluções criativas dos próprios adolescentes e jovens, envolvê-los no problema.
    • Em caso de adolescentes, perguntar como pode ajudá-los pode ser o primeiro passo para mudanças, pois abre oportunidade para eles se colocarem e participarem das escolhas também nas soluções.
    • Lembre-se: Internet não é babá eletrônica! Os pais precisam acompanhar a navegação dos filhos, especialmente nos primeiros anos.

  • Uso excessivo ou patológico?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 1 mês atrás

    Uso excessivo é uma doença?

    O uso excessivo não é um transtorno em si, nem uma doença descrita na CID 10 (classificação internacional das doenças) ou DSM IV (manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais). Ele pode ser um sintoma, uma forma de revelar outros problemas ou sofrimentos.

    Ver o uso excessivo como uma patologia tem sido uma discussão entre os profissionais de psiquiatria e psicologia. A corrente que defende o comportamento como patologia associa o excesso de uso da Internet a tratamentos para transtorno compulsivo e dependência. Veja aqui Mas é preciso problematizar essa visão psicopatológica, pois quando há algum sofrimento ou transtorno, o uso excessivo pode ser consequência e não causa. Ou seja, um transtorno de ansiedade, depressão ou uma inibição podem estar associados ou contribuindo para o uso patológico da Internet e deve ser tratado integralmente nas disfunções que provoca.

    Além disso, se cada vez há mais mobilidade para a tecnologia e os dispositivos estão incorporados em nossas vidas, permitindo que fiquemos sempre online, como identificar que o uso está exagerado? Para identificar o uso excessivo é importante considerar não apenas o tempo de uso da Internet, mas especialmente a qualidade desse uso.

    Criança e adolescente não conseguem sair da internet e resistem a atividades que incluem hábitos diários, como tomar banho e se alimentar. Além disso, o uso excessivo se caracteriza por ser uma atividade repetitiva e muito pouco criativa. Ou seja, não é só o tempo de uso, mas o modo como ele navega na rede e o impacto na vida do usuário como um todo. O uso excessivo não é um transtorno em si, ele pode ser uma forma de revelar outros problemas ou sofrimentos.

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