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  • #PareSextorsão

    / Comunicação / Comportamento Online / Por rodrigonejm / 7 anos 3 meses atrás

  • Selfie

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 8 anos 8 meses atrás

    Selfie é representada por uma foto tirada por si mesmo e de si mesmo por uma câmera, ou dispositivo móvel, para ser compartilhada na web. Em 2013, o comportamento ficou tão popularizado, inclusive entre celebridades, que a Oxford escolheu selfie como a palavra do ano.

    Selfie é uma palavra em inglês incorporada no vocabulário online para representar uma foto tirada pela própria pessoa que aparece na foto e que é compartilhada na web. O neologismo que ganhou a rede tem origem no termo self-portrait, que significa autorretrato. A particularidade de uma selfie é que ela é tirada com o objetivo de ser compartilhada em uma rede social como Facebook, Orkut ou Myspace, por exemplo. Uma selfie pode ser tirada com apenas uma pessoa, com um grupo de amigos ou mesmo com celebridades.

    Em 2013, os responsáveis pelos dicionários da Oxford escolheram selfie como a palavra do ano. Um dos motivos para a escolha foi o fato de esta palavra ter crescido 17000% em 2013, o que confirma o seu estatuto de uma das palavras mais procuradas em um ano. Algumas selfies que são compartilhadas acabam aparecendo em sites de humor, porque as pessoas fazem caras engraçadas - mandando beijo, também conhecida como "duck face" ou cara de pato - ou porque alguma coisa estranha ou hilariante aparece em segundo plano. Isso pode representar uma situação constrangedora para quem prima pela privacidade, por isso, ao compartilhar fotos na web, o mais recomendável é adotar as configurações de privacidade dos sites de relacionamento social que restringem a visibilidade apenas para amigos e pessoas de sua confiança.

    A prática de tirar selfies ganhou popularidade global, e algumas tiveram milhões de visualizações. Alguns exemplos desses são a selfie tirada por um grupo de jovens com o Papa Francisco e a selfie tirada nos Oscars, onde aparecem várias estrelas de Hollywood, como Meryl Streep, Julia Roberts, Brad Pitt, Angelina Jolie. Uma selfie também pode estar no centro de uma polêmica, como é o caso da selfie tirada no funeral de Nelson Mandela, onde aparecem Barack Obama, David Cameron e Helle Thorning Schmidt. A atenção entra também para esses casos. 

    Quando for fazer uma selfie, recomenda-se que você avalie a situação em que se encontra e é importante considerar o comportamento social que ela envolve. Não há proibição, mas é importante considerar os aspectos que envolvem a foto que pretende compartilhar e as implicações sociais que ela pode gerar. Visto isso, você tem livre escolha sobre a publicação, mas feita com consciência.

     

     

     

  • Pornografia de Revanche

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 7 meses atrás

    A pornografia de revanche acontece quando um conteúdo sexualmente explícito é compartilhado publicamente online sem o consentimento do parceiro por uma pessoa de sua intimidade e confiança, tendo como objetivo principal causar vergonha e constrangimento à vítima.  Muitas vezes, são conteúdos íntimos registrados pelas pessoas ou por seus (suas) parceiros (as).

    Ela acontece em contexto de relacionamento e intimidade onde há ruptura e quebra da confiança. Nos relacionamentos, existe um contrato verbal sobre a privacidade por meio das partes envolvidas, sendo importante que isso seja preservado para além dessa relação. Com isso, é fundamental refletir sobre o que deve ou não ser registrado, para que posteriormente isso não seja utilizado com o intuito de ameaçar ou constranger. Esta é uma forma de agressão sexual que pode causar trauma e estresse para as vítimas e apesar dos recursos disponíveis para as vítimas envolvidas nessas situações, ainda estão se estabelecendo medidas para se oferecer suporte jurídico e emocional em casos de pornografia de revanche.

    As motivações para o vazamento de imagens íntimas – compartilhadas, muitas vezes, pelo sexting - com intenção de causar danos e ferir a honra da vítima mostram como alvo, em sua maioria, as mulheres.

    A liberdade sexual é um direito humano, mas é importante realizar boas escolhas sobre como expressá-la online. Pense bem antes de registrar ou publicar algo que não queira que os outros tenham acesso, pois pessoas mal intencionadas podem utilizar essas imagens para prejudicar ou para obter algum tipo de benefício financeiro. Além disso, é muito difícil ter controle de imagens e vídeos publicados na Internet.

    Ou seja, é fundamental que se tome muito cuidado com a forma como se expõe, pois, do contrário, qualquer estranho pode ter acesso a imagens e informações íntimas, as quais você não gostaria de ver disponível para todos. A ideia é saber como se proteger tanto na rede como fora dela. Assim como praças, praias e ruas, a Internet é um espaço público e, mesmo supondo que sejam momentos privados, eles facilmente podem se tornar públicos. Desta forma, é necessário estar atento à própria segurança.

  • Mediação parental

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 7 meses atrás

    A Internet é livre e aberta a qualquer pessoa para que ela possa postar e criar conteúdos que, às vezes, são inadequados para crianças e adolescentes. Com isso, entende-se a preocupação dos pais sobre o que é visto pelos filhos na web. É realmente importante estar atento aos conteúdos acessados por eles e com quem se comunicam na rede. Algumas vezes, os pais avaliam a possibilidade de instalar alguns programas que possam controlar o acesso de a algo impróprio. Porém, estes serviços de monitoramento podem não ser a melhor medida de controle, uma vez que isso pode enfraquecer o laço de confiança que existe com os filhos.

    Considerando esse aspecto, a orientação para boas escolhas na rede entra como prioridade em relação ao uso de tecnologias que restringem acesso na web, mesmo que esses sistemas também sejam adotados. Construir uma relação de diálogo, onde se possa conversar abertamente sobre diferentes temas, em especial aos que se referem à sexualidade e à privacidade é essencial.

    O mais recomendado é que a criança ou o adolescente possa ser escutado sobre a exposição que ela/ele faz de si na rede, que tipo de contatos realiza, com quem conversa, que conteúdos acessa e que sentimentos demonstra nessa relação com a vida virtual. É preciso ter habilidade para falar sobre assuntos que envolvem sentimentos de vergonha ou talvez coisas que, para eles, ainda estejam confusas. Construir um vínculo de confiança é a chave para proteger os filhos de alguns perigos, existentes também nos ambientes digitais.

  • Uso Excessivo

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 10 anos 7 meses atrás
    Para identificar o uso excessivo é importante considerar não apenas o tempo de uso da Internet, mas especialmente a qualidade desse uso. Aqui você encontra orientações de como lidar com esse hábito nocivo que pode prejudicar a criança ou o adolescente em diversos aspectos de sua vida.

    O uso da Internet por tempo prolongado preocupa pais e educadores. Definir se esse uso prolongado se tornou excessivo não é fácil. Para identificar o uso excessivo é importante considerar não apenas o tempo de uso da Internet, mas especialmente a qualidade desse uso. O uso excessivo da Internet se caracteriza por, além de um uso prolongado, uma ausência de controle. A criança e o adolescente não consegue parar a utilização da ferramenta e, principalmente, realizando uma atividade repetitiva e pouco criativa.

    Como saber se o uso da Internet e dispositivos móveis se tornou excessivo ou exagerado?

    A participação dos adultos é muito importante. É preciso que eles estejam atentos aos sinais de prejuízo provocados pelo uso excessivo:

    A escola pode ser a primeira a notar alguns destes sinais. Seu papel é importante na medida em que pode orientar os pais a estabelecerem horários e limites para o uso da Internet de acordo com a idade e o desenvolvimento da criança. Caso perceba que a situação se agrava, é importante procurar ajuda de um profissional especializado para acompanhar e avaliar até que ponto tem sido prejudicial o uso da Internet e o que pode estar por trás deste comportamento.

    Seja assistindo TV, navegando na Internet ou jogando games, é importante a mediação dos adultos na prática dessas atividades. Todas elas são meios lúdicos que dão muito prazer, entretanto seu uso não deve impedir a busca por outras formas de diversão. Além de representar um espaço onde se oferece outras atividades, também lúdicas e prazerosas, a escola pode sugerir usos mais criativos da Internet, como jogos e aplicativos educativos, e-books e a visita orientada a portais educacionais e culturais.

  • SaferNet alerta pais e educadores sobre os riscos do app SimSimi

    / / Comportamento Online / Por rodrigonejm / 7 anos 4 meses atrás

    A SaferNet Brasil tem recebido várias denúncias relatando diálogos impróprios para crianças e incitação ao crime pelo aplicativo SimSimi, criado em 2002 pela empresa coreana ISMaker e que começou a se popularizar no Brasil em 2014.

    O funcionamento do app é baseado em Inteligência Artificial (IA), e as respostas são geradas automaticamente por um algoritmo que “aprende” com base nas interações com usuários em cada país/idioma.

    A SaferNet Brasil testou a versão em português do aplicativo, destinada ao público brasileiro, e constatou falhas graves no funcionamento do algoritmo de Inteligência Artificial (IA) e na implementação das políticas de conteúdo divulgada pelos desenvolvedores do app em seu blog oficial.

    De acordo com os termos de uso* do app, usuários maiores de 13 anos são proibidos de ensinar ou publicar “bad words” (palavras ruins) ao SimSimi. Dentre estas proibições, destaca-se:

    1) Conteúdo que descreve atos sexuais explícitos;
    2) Conteúdo que retrata ou incentiva violência excessiva ou outra conduta perigosa;
    3) Conteúdo que inclui ou incentiva ameaças, assédio ou intimidação;
    4) Conteúdo que inclui ou incentiva o abuso sexual de crianças.

    Entretanto, em menos de 5 minutos de interação com a equipe da SaferNet Brasil, o algoritmo de inteligência artificial do SimSimi espontaneamente violou as próprias políticas de conteúdo que deveria implementar, e explicitamente veiculou mensagens com incentivo ao abuso sexual de crianças.

    Esses resultados evidenciam que os desenvolvedores do app perderam o controle sobre o comportamento do algoritmo de Inteligência Artificial, que tem funcionado a partir de parâmetros contraditórios às políticas e termos de uso do app, tornando-se nocivo sobretudo para usuários vulneráveis e em situações de sofrimento psicológico.

    O aplicativo tem se disseminado rapidamente nas escolas brasileiras, preocupando pais e educadores. A SaferNet Brasil tentou, sem sucesso, entrar em contato com os desenvolvedores do aplicativo para reportar os problemas encontrados e pedir providências imediatas.

    Enquanto o problema não for definitivamente resolvido, recomendamos aos pais e educadores que conversem com as crianças e adolescentes e desinstalem o aplicativo SimSimi dos tablets e smartphones.

    Este episódio é mais uma oportunidade para estabelecer uma rotina familiar de acompanhamento do uso que as crianças fazem das tecnologias digitais. Dentre as orientações da SaferNet para pais, destacamos a importância de:

    1. Estabelecer limites de tempo e negociar o tipo de acesso dos seus filhos aos conteúdos online, desde os primeiros cliques. Distribua o uso das telas digitais entre outras atividades de lazer e atividades sem tecnologias;

    2. Selecionar previamente jogos, aplicativos e portais apropriados para as crianças e, sempre que possível, negociar os acessos a novos conteúdos de acordo com a idade mínima estabelecida. Uma forma simples e fácil de gerenciar os aplicativos que seu filho pode usar e ficar de olho no tempo que ele passa na tela é instalar o app Family Link, disponível para plataformas Android. Veja como funciona: https://families.google.com/intl/pt-BR/familylink/

    3. Sempre colocar-se disponível para ajudar a criança se ela se sentir incomodada com algo online. Mais importante do que dominar tecnicamente os aparelhos e apps, é preciso acolher sem julgamento para que as crianças não escondam situações de risco;

    4. Saber que simplesmente proibir o uso não educa e nem previne, mas educar protege.

    A SaferNet Brasil oferece gratuitamente orientações para pais, crianças e adolescentes que estejam com dúvidas ou passando por situações de violência. Basta acessar: http://www.canaldeajuda.org.br

    Materiais para educadores debaterem o tema na sala de aula estão disponíveis gratuitamente e podem ser baixados através do link: goo.gl/eL7ANv

     

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