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  • Safernet aponta que discurso de ódio cresceu nas duas últimas eleições

    / / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 2 semanas atrás

    Os indicadores do hotline da Safernet, que recebe denúncias de 10 crimes contra os direitos humanos praticados com o uso da internet, mostram que houve mais denúncias de racismo, lgbtfobia, xenofobia, neonazismo, misoginia e apologia a crimes contra a vida em 2020 e em 2018 em relação aos anos que antecederam as últimas eleições municipais e presidenciais.

    A central da Safernet recebe denúncias de sete tipos de crimes que envolvem discurso de ódio, destes apenas intolerância religiosa não seguiu esse padrão nas duas últimas eleições. 

    Educação contra a barbárie 

    Para a Safernet, a repressão penal aos crimes de ódio não pode vir desacompanhada de ações educacionais que promovam a diversidade. 

    "O discurso de ódio nas redes é usado como uma plataforma política para engajar a audiência, dar notoriedade ao emissor e assim trazer mais votos, por isso a abordagem do tema precisa ser estratégica. Acreditamos que a educação para qualificar o debate e o incentivo de conteúdos que promovam diálogo são caminhos para se alcançar um ambiente em que se conquiste votos por meio de ideias, não no grito", afirma a psicóloga Juliana Cunha, diretora de projetos especiais da Safernet.

    No próximo dia 12 a Safernet lançará a segunda edição do SaferLab, um laboratório de ideias que apoia o protagonismo jovem na criação de conteúdos sobre direitos humanos para tornar a internet um lugar melhor - com mais diálogo e respeito à diversidade. Serão 10 jovens criadores das cinco regiões do país que contarão com mentorias, workshops e bolsas para criar contranarrativas ao discurso de ódio. 

    O lançamento do SaferLab será marcado por uma live, que será transmitida a partir das 18h, no YouTube da Safernet ( https://www.youtube.com/user/safernet ), que reunirá ativistas, pesquisadores e autoridades que estão na linha de frente do combate ao discurso de ódio e à intolerância. 

    Participarão da live a professora Lola Aronovich, da Universidade Federal do Ceará, Marcelle Decothé, do Instituto Marielle Franco, a Procuradora Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, Neide Cardoso, e Juliano Cappi, doutor pela PUC-SP, com pesquisa sobre o discurso de ódio. Os quatro discutirão como esse tipo de narrativa tem crescido no Brasil desde 2018 e como esse tipo de mensagens afeta as pessoas na época de eleições.

    Crescimento do discurso de ódio nas eleições

    Para a Safernet os indicadores da Central de Denúncias apontam que as eleições tornaram-se, nos últimos anos, um campo fértil para o discurso de ódio, que desde 2018 têm registrado aumento no período eleitoral. 

    Em 2020, racismo e xenofobia registraram mais do que o dobro de denúncias em relação à 2019. Já as denúncias de neonazismo tiveram um crescimento de 740,7% em 2020 em relação ao ano anterior.

    Em 2018, misoginia, xenofobia e neonazismo tiveram os maiores percentuais de crescimento. 

    Sobre o SaferLab

    O SaferLab ( http://saferlab.org.br/ ) é um laboratório de ideias que apoia o protagonismo jovem na criação de formatos de contranarrativas para o combate ao discurso de ódio e a discriminação na Internet nas eleições, baseado nos princípios universais dos Direitos Humanos.

    Contranarrativas são histórias que se opõem ou desmontam um senso predominante. No caso, o discurso de ódio. São maneiras de se opor e desconstruir narrativas comuns de discriminação e intolerância, mas vão além e têm uma abordagem propositiva, propondo o diálogo, a igualdade, o respeito às diferenças e a liberdade. Isso pode ser feito com fatos, dados, humor, sensibilidade, humanidade e outras atitudes que promovam experimentar diferentes pontos de vista. Provocar empatia pelos grupos discriminados é um dos objetivos.

    A primeira edição do projeto foi realizada em 2018 e alcançou 33 milhões de pessoas pelas redes sociais. Em 2022, o projeto tem a participação de 10 jovens criadores de conteúdo selecionados nas cinco regiões do país (4 do Nordeste, 2 do Norte, 2 do Sudeste, 1 do Sul e 1 do Centro-Oeste). Todos eles já passaram por alguns dos programas de educação da SaferNet Brasil. Nesta segunda edição, o SaferLab tem como propósito engajar criadores, educadores, promover conversas e debates com a sociedade civil e outras partes interessadas no combate ao discurso de ódio na internet.

    A maioria dos jovens criadores, cujas idades variam entre 22 e 29 anos, são de grupos que costumam ser alvo de discurso de ódio e postarão conteúdos com contranarrativas para inspirar, empoderar e apoiar o protagonismo de outros adolescentes e jovens na tarefa de combater a discriminação em função de gênero, etnia e/ou orientação sexual, em especial no período eleitoral. 

    Em 2022, o SaferLab conta com apoio da Google.org, uma fundação mantida pela Google que apoia projetos de impacto para ajudar a resolver desafios enfrentados pela humanidade. 

    Sobre a Safernet

    A Safernet é a primeira ONG do Brasil a estabelecer uma abordagem multissetorial para proteger os Direitos Humanos no ambiente digital. Fundada em 2005. A Safernet criou e mantém a Central Nacional de Denúncias de Violações contra Direitos Humanos (Hotline)  ( https://new.safernet.org.br/denuncie ), o Canal Nacional de Apoio e Orientação sobre Segurança na Internet (Helpline) ( https://new.safernet.org.br/helpline ) e ações de conscientização sobre uso cidadão da Internet. São 16 anos de experiência na entrega de projetos inovadores com enorme impacto social, incluindo programas de capacitação para educadores, adolescentes, jovens e formuladores de políticas públicas no Brasil.  Desde 2009, a Safernet coordena o Dia Mundial da Internet Segura no Brasil e, em 2013, a SaferNet foi homenageada com o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, concedido pela Presidência da República do Brasil. Mais informações: https://www.safernet.org.br/ 



  • StopNCII - Plataforma para coibir a divulgação de imagens íntimas na internet, é lançada em português e espanhol

    / Institucional / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 4 semanas atrás

    A plataforma StopNCII.org, da UK Revenge Porn Helpline, destinada a conter a divulgação não consensual de imagens e vídeos íntimos em plataformas como Facebook e Instagram, está disponível em português e espanhol desde 30 de março, anunciou a Meta. A Safernet é parceira do projeto no Brasil. 

    Este avanço tecnológico, anunciado globalmente em dezembro de 2021, permite que as pessoas marquem seus conteúdos íntimos com um código numérico, também conhecido como “hash”, para interromper a sua distribuição nos aplicativos das empresas que fazem parte do projeto. O processo é privado e seguro, pois as imagens ou vídeos não saem do dispositivo da vítima, e são poucos os dados necessários para criar uma solicitação de ajuda. 

    A plataforma permite também que pessoas que tiveram suas imagens vazadas também possam receber aconselhamento jurídico e psicológico de mais de 10 organizações da América Latina que apoiam a iniciativa, incluindo a Safernet no Brasil.

    “A violência em ambientes digitais traz consequências graves de longo prazo para a vida das vítimas, por isso é fundamental buscar soluções para prevenir a revitimização. Essa iniciativa é mais uma prova de que é possível transformar as tecnologias em aliadas no enfrentamento à violência contra mulheres e a outros grupos vulneráveis na Internet”, afirma Juliana Cunha, diretora de projetos especiais da Safernet.

    “A disponibilidade do StopNCII.org em português e espanhol permitirá que mais pessoas na América Latina, incluindo aquelas pertencentes a setores vulneráveis, como comunidades indígenas e LGBTQ+, impeçam que suas imagens íntimas sejam compartilhadas online sem o seu consentimento. Continuaremos ajudando a fortalecer esta plataforma, que busca mitigar um dos abusos online que podem gerar efeitos devastadores na vida das mulheres, contribuindo para que a prevalência da violência online de gênero, que hoje ultrapassa 90% na região, diminua”, compartilhou María Cristina Capelo, Líder de Políticas Públicas para Bem-Estar e Segurança da Meta na América Latina.

    Em relação ao lançamento, várias organizações e veículos de comunicação latino-americanos se manifestaram contra a violência de gênero online e a disseminação não consensual de conteúdo íntimo, cuja sigla em inglês é NCII (Non-Consensual Intimate Imagery). Os signatários pedem para que outras organizações se juntem a essa luta e se comprometam a divulgar informações que ajudem as vítimas desse tipo de violência.

    O StopNCII.org é destinado a pessoas maiores de 18 anos que suspeitam que suas imagens íntimas podem ser compartilhadas - ou já foram divulgadas - sem o seu consentimento. Imagens de abuso sexual infantil podem ser denunciadas para a Safernet no link denuncie.org.br

    Para saber mais, acesse: fb.me/StopNCIIportugues

    Anexo: por_manifiesto_-_parar_a_violencia_de_genero_online.pdf

  • Dia da Internet Segura 2022 propõe união por uma Internet melhor

    / / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 2 meses atrás

    O Dia da Internet Segura chega em 2022 à sua décima quarta edição brasileira, com o tema: “Juntos por uma Internet Mais Positiva”. O tradicional eventoHUB será realizado de forma on-line o dia 8 de fevereiro pela Safernet Brasil, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), com transmissão ao vivo pelo canal do NIC.br no YouTube (https://www.youtube.com/NICbrvideos). A programação do Safer Internet Day 2022 no país contará, ainda, com outras atividades durante a semana em diversos estados do país. 

     

    Após as apresentações dos realizadores, parceiros e patrocinadores, às 9h50, está programada a palestra de abertura com a convidada internacional Mizuko Ito, da Universidade da Califórnia e da Aliança da Aprendizagem Conectada (Connected Learning Alliance). Ela falará sobre “Bem-estar e tecnologias digitais: evidências sobre uso da Internet na adolescência”. Mizuko (Mimi) é antropóloga cultural e estuda novas práticas midiáticas nos EUA e Japão, e é referência mundial sobre aprendizado conectado. Ela desenvolve uma pesquisa sobre aprendizado conduzido pelos interesses do aluno. 

     

    “A pandemia explicitou que, apesar de estarmos super conectados, não temos ainda uma cultura de uso crítico e seguro das tecnologias digitais. Assim como as famílias, as escolas também sentiram a urgência de superar o desafio do uso das tecnologias. Promover um uso ético e cidadão dessas ferramentas passa a ser cada vez mais fundamental para ampliar os benefícios dos meios digitais no processo de aprendizagem”, afirma o diretor de Educação da SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm. 

     

    Durante o evento serão divulgados materiais e ações realizadas pelo NIC.br e CGI.br para promover o uso seguro, consciente e responsável da Internet. “É sempre gratificante participar deste evento, para estimulamos por meio de materiais, cursos e outras ações, a conscientização do bom uso da Internet, buscando uma rede mais segura e positiva para todos”, destaca Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br

     

    Durante a programação, a Safernet Brasil divulgará os indicadores de 2021 dos canais de denúncia (www.denuncie.org.br) e de ajuda (www.canaldeajuda.org.br) da Safernet, contextualizando a importância do debate sobre internet segura no país. A Safernet recebe e processa denúncias de violações de direitos humanos na Internet e os encaminha ao MPF. Em 2021, os dados mostraram que em 2020 – primeiro ano de pandemia e medidas de distanciamento social – houve uma explosão de denúncias de pornografia infantil e outros crimes. 

     

    “Apesar do crescimento vertiginoso de denúncias em 2020, primeiro ano da pandemia, em 2021 alguns dos crimes monitorados pela Safernet continuaram registrando aumento, o que é preocupante”, afirma Thiago Tavares, diretor-presidente da ONG. 

    Lançamentos no evento HUB

    Pela manhã, haverá um painel internacional, com a moderação de Fabio Senne (Cetic.br|NIC.br) e a participação de representantes dos cinco continentes, sobre inclusão digital, cidadania e protagonismo dos jovens durante a pandemia, que tornou ainda mais urgente a educação para o uso seguro e responsável da Internet como condição para realizar muitas atividades cotidianas, desde estudos até o acesso a serviços públicos básicos. A Safernet representará o Brasil nesse painel falando sobre o projeto Cidadão Digital

     

    À tarde, um painel debaterá Educação e Cidadania Digital no futuro 4.0, com a participação de representantes das secretarias estaduais de educação e do ministério de Ciência e Tecnologia, refletindo sobre a importância da segurança digital no mundo do trabalho em transformação, com tecnologias disruptivas como a Inteligência Artificial e Internet das Coisas. Também participam deste painel a coordenadora da pesquisa TIC Educação no Cetic.br|NIC.br, Daniela Costa, e Kelli Angelini, consultora do NIC.br e autora de guias sobre o uso mais seguro e responsável da Internet para diversos públicos.

     

    Também no evento hub, a Safernet e demais organizadores e patrocinadores lançarão uma série de vídeos institucionais. Haverá ainda a conferência magna de encerramento do Dia da Internet Segura, ministrada pelo diretor-executivo do Instituto Nupef, Carlos Afonso, e moderação de Demi Getschko (NIC.br).

     

    O Safer Internet Day é uma data global celebrada desde 2004 e é uma iniciativa das redes Insafe-INHOPE e da Comissão Europeia. No Brasil, a data é celebrada desde 2009 sob a coordenação da Safernet Brasil, que integra a rede INHOPE e é parceira da Rede Insafe para a região, e do NIC.br e CGI.br na correalização dos eventos HUB ao longo desses anos. O evento atual conta com o patrocínio da Meta, Google, Youtube, Tik Tok, Twitter e Vivo. 

     

    O evento HUB do Dia da Internet Segura será exibido ao vivo, em inglês e português, no canal do NIC.br no YouTube (https://www.youtube.com/NICbrvideos), pelo site www.diadainternetsegura.org.br, e no perfil da Safernet Brasil no Facebook



    Iniciativas do NIC.br por uma Internet mais segura

     

    Além da parceria de anos na realização neste evento, o NIC.br e o CGI.br disponibilizam no Portal Internet Segura (https://internetsegura.br) cursos e diversos materiais gratuitos de conscientização e orientação sobre um uso mais seguro da rede. São guias e fascículos sobre temas de interesse geral, destinados a crianças, adolescentes, pais e educadores, além de pessoas com mais de 60 anos e técnicos em Internet e redes. 

     

    Além disso, com o projeto Cidadão na Rede (https://cidadaonarede.nic.br/ ), buscam-se difundir e incentivar as boas práticas relacionadas à cidadania digital e ao bom uso da Internet,  e alcançar o maior número possível de usuários. Há curtas animações, de 15 segundos e disponíveis gratuitamente para download, que explicam de maneira simples como usar a rede de forma correta e responsável. Aborda questões técnicas e comportamentais, e aponta dicas importantes a serem compartilhadas pela Internet.

     

    Em paralelo, o NIC.br tem nas operadoras e provedores de Internet (ISPx) importantes aliados na promoção de boas práticas. Criado em 2017, o programa Por Uma Internet Mais Segura (https://bcp.nic.br/i+seg/) promove a redução de tráfego malicioso, a melhoria da proteção de dispositivos, e o incentivo ao crescimento de uma cultura de segurança entre os operadores das redes no País. Com o objetivo de fomentar a educação e a troca de experiências entre pares, o programa oferece cursos, treinamentos, palestras e reuniões bilaterais, produz materiais didáticos e documentos sobre segurança de redes para divulgação na comunidade, além de disponibilizar a ferramenta TOP (https://top.nic.br/) que ajuda empresas de Internet a testar os serviços que oferecem e indica o que fazer para melhorá-los.

    O NIC conduz, há mais de 15 anos, por meio do Cetic.br (https://cetic.br/), diversas pesquisas sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação nos diferentes setores da sociedade brasileira. Entre elas a de domicílios, de educação, sobre crianças e adolescentes,  empresas, governo eletrônico, entre outras. Os indicadores desses levantamentos servem de subsídio para embasar políticas públicas de inclusão digital no Brasil.

     

    Atividades durante toda a semana

     

    O evento hub do Dia da Internet Segura é o principal de uma semana cheia de atividades ligadas ao tema. Na véspera, dia 7 de fevereiro, os 29 ex-embaixadores do programa Cidadão Digital da Safernet a educação e desenvolvimento de tecnologias no II Youth Summit, encontro organizado pela Safernet e pela Meta.


    No sítio do Dia da Internet Segura no Brasil há dezenas de materiais de apoio e sugestões de estratégias para que empresas, escolas, ONGs e mesmo voluntários mobilizem suas comunidades para realizar e cadastrar propostas de atividades. As ações descentralizadas podem ser cadastradas no mapa oficial do evento. Até o momento há 20 ações descentralizadas cadastradas. 

     

    Sobre a SaferNet

    SaferNet é a ONG referência na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet no Brasil. Fundada em 2005, atua na educação e orientação de crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre uso responsável e seguro da Internet. Criou e coordena a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e o Helpline.br, canal de ajuda on-line que orienta vítimas de violações de direitos na rede. Desde 2009 coordena o comitê organizador do Dia Mundial da Internet Segura no Brasil. Mais informações: http://www.safernet.org.br/.

    Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

    O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br (https://registro.br), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br/), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br/), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

     

    Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

    O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://www.cgi.br/principios ). Mais informações em https://www.cgi.br.

     

    Contatos para a Imprensa 

     

    Comunicação SaferNet Brasil:

    Marcelo Oliveira

    1. 98100-9521

    comunicacao@safernet.org.br

     

    NIC.br:

    Weber Shandwick
    https://webershandwick.com.br/
    PABX: (11) 3027-0200 / 3531-4950
    Ana Nascimento – anascimento@webershandwick.com – (11) 98670-6579

    Assessoria de Comunicação – NIC.br
    Caroline D’Avo – Gerente de Comunicação – caroline@nic.br
    Carolina Carvalho – Coordenadora de Comunicação – carolcarvalho@nic.br
    Soraia Marino – Analista de Comunicação – soraia@nic.br
    Bruna Migues - Analista de Comunicação - bmigues@nic.br 

    Flickr: https://www.flickr.com/NICbr /

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  • Embaixadores do Cidadão Digital debatem futuro da Educação Digital em São Paulo

    / / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 2 meses atrás

    Os ex-embaixadores das duas edições do programa Cidadão Digital – parceria da Safernet Brasil e da Meta – debaterão a educação e desenvolvimento de tecnologias em encontro inédito em São Paulo, o “II Youth Summit: Criando o Futuro da Cidadania Digital”, no próximo dia 7 de fevereiro. 

    Participam do evento 28 ex-embaixadores do Cidadão Digital, jovens entre 20 e 27 anos, de diferentes etnias, formações profissionais e estados do país. Em 2020 e 2021, os jovens realizaram mais de 1400 atividades sobre cidadania digital, combate à desinformação e pelo bem-estar na Internet com 126 mil estudantes e 66 mil educadores de todo o país – a maioria da rede pública. 

    É a primeira vez que os ex-embaixadores das duas edições do programa terão a oportunidade de se encontrar pessoalmente. Nos últimos dois anos, em razão da pandemia, o Cidadão Digital foi organizado de forma remota, com mentorias virtuais e atividades realizadas principalmente pela Internet. Já a primeira edição do Youth Summit foi realizada em fevereiro de 2021, de forma virtual, com o tema engajamento de jovens. 

    O II Youth Summit terá duas apresentações aos embaixadores: Norberto de Andrade, líder da área de Políticas Globais para Ética Digital e Inteligência Artificial do Facebook, e a deputada federal ngela Amin (PP/SC). 

    Andrade é professor de direito e um grande especialista em regulação, privacidade, políticas públicas e organizações internacionais. Autor de mais de 30 livros, ele falará ao vivo com os jovens do programa sobre “desafios do desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial desde a perspectiva de responsabilidade e segurança''. O objetivo é que os jovens líderes possam avançar sua formação na temática e voltar aos seus territórios ainda mais preparados para novos projetos e iniciativas sociais. 

    Professora, a deputada é a autora do PL 4513/2020, que institui uma política nacional de Educação Digital no âmbito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira. O projeto de lei tem cinco eixos temáticos, entre eles a inclusão e a qualificação digital, e os embaixadores do Cidadão Digital poderão apresentar sua experiência com o tema, uma vez que lideram com eles em atividades remotas e híbridas realizadas no âmbito do programa. A participação da deputada será pré-gravada. 

    Encerrando o encontro, os ex-embaixadores participarão de uma oficina para a criação de um vídeo-manifesto sobre a importância da participação juvenil em projetos de educação e cidadania digital. A ideia é que eles possam compartilhar as experiências proporcionadas pelo Cidadão Digital com escolas públicas e tomadores de decisão, trazendo suas perspectivas para o desenvolvimento de tecnologias mais inclusivas e que acolham as particularidades dos adolescentes e jovens com relação ao uso ético, seguro e positivo da Internet.

    Antes do encontro na Capital, os jovens passarão o final de semana de 5 e 6 de fevereiro em um retiro na Grande São Paulo onde se prepararão para a agenda do dia 7. 

    Para a segurança de todos, a Safernet exigiu dos participantes a comprovação de que completaram o esquema vacinal de Covid-19 e apresentaram exame negativo antes da viagem. Outras medidas sanitárias, como uso de máscara PFF2, também foram exigidas para a participação.

    Saiba mais 

    O Cidadão Digital é um programa para promoção da cidadania digital realizado pela Safernet Brasil em parceria com a Meta. Realizado nos anos de 2020 e 2021, o programa teve como público adolescentes da rede pública de ensino e educadores, e atuou por meio de atividades e conteúdos inovadores dentro de seis áreas: 

    privacidade e reputação online;

    criptografia;

    respeito e empatia nas redes;

    relacionamentos saudáveis online;

    autocuidado e saúde emocional; 

    educação midiática. 

    O conteúdo de educação midiática contou com a colaboração do Instituto Palavra Aberta, que trabalha pela promoção da liberdade de expressão. Nos dois anos de realização, o programa contou com 451 instituições parceiras e realizou atividades remotas, híbridas e presenciais em 26 estados do país.

    Safernet Brasil

    Meta

  • Impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens e sua forma de atuação na Internet estão entre os destaques do Simpósio do NIC.br e CGI.br

    / / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 5 meses atrás

    Como as redes sociais interferem na saúde mental dos mais jovens? Quais os limites entre liberdade de expressão e conteúdo agressivo no ambiente digital? Quais são os riscos e pontos de atenção para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes, quando se faz uso de plataformas digitais para atividades de ensino e aprendizagem? Essas e outras questões serão abordadas por especialistas brasileiros no dia 8 de novembro durante o 6º “Simpósio “Crianças e Adolescentes na Internet”, evento on-line e gratuito que recebe inscrições no endereço https://criancaseadolescentesnainternet.nic.br/.

    As discussões do encontro estarão baseadas em três eixos principais: bem-estar on-line; proteção de dados de crianças e adolescentes na Internet, e como preservá-los dos riscos e perigos no ambiente digital. Direcionado a educadores, mães, pais, responsáveis, psicólogos, pediatras, advogados e demais interessados, o Simpósio é promovido e realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com correalização do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da FGV Direito SP (CEPI FGV Direito SP), do Instituto Alana e da SaferNet Brasil, e tem como objetivo debater o uso consciente e responsável da rede pelos jovens.

    Segundo a Pesquisa TIC Kids Online, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do NIC.br (Cetic.br|NIC.br), 76% dos usuários com idades entre 9 e 17 anos acessavam a Internet mais de uma vez por dia e 43% das crianças e adolescentes viram alguém ser discriminado no ambiente digital. “Temos observado um aumento no envolvimento desses jovens em situações que envolvem ofensas virtuais. É preciso combater a ideia de que a Internet é uma ‘terra sem lei’, e que ofensas e conflitos podem ocorrer no mundo virtual, sem que haja consequências. A pandemia COVID-19 intensificou ainda mais a presença digital de crianças e adolescentes, aumentando consequentemente sua vulnerabilidade. Diante disto, eventos como o Simpósio são imprescindíveis para a reflexão e discussão sobre como promover um ambiente on-line mais seguro para os jovens”, afirma Kelli Angelini, gerente da Assessoria Jurídica do NIC.br e coordenadora do encontro.

    Além das solenidades de abertura e de encerramento, o 6º Simpósio “Crianças e Adolescentes na Internet” contará com quatro painéis e um debate sobre a necessidade de as instituições de ensino se adequarem à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Confira abaixo uma síntese de cada um deles.

    Painel 1 - Plataformização da educação: riscos e pontos de atenção para os direitos de crianças e adolescentes – das 9h30 às 10h40

    A ideia deste painel é discutir os impactos positivos e negativos do uso de plataformas digitais para atividades de ensino e aprendizagem, cuidados que devem ser tomados, riscos e consequências.

    “Com a pandemia, várias escolas e universidades adotaram plataformas de educação de grandes empresas ou startups. Ainda que elas tragam funcionalidades importantes para o ensino, precisamos nos perguntar sempre sobre segurança, uso dos dados e o respeito aos direitos de quem usa, principalmente crianças e adolescentes. É isso que discutiremos”, diz Marina Feferbaum, coordenadora do CEPI FGV Direito SP.

    Participam deste painel: Cláudio Furtado (Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba - SEECT/PB), Daniela Costa (Cetic.br|NIC.br), Fernanda Martins (InternetLab), Janaína Diniz (Professora da UEMG) e Leonardo Gmeiner (CEO da School Guardian e líder do Comitê de Educação da Abstartups). A moderação será feita por Stephane Lima (Professora da UNDB).

    Painel 2 - Internet, pandemia e o bem-estar de crianças e adolescentes: quais são os impactos com base nas evidências? – das 10h45 ao meio-dia

    A relação entre saúde mental, uso de redes sociais e pandemia é o tema central dessa discussão, na qual serão apresentados dados sobre saúde mental de adolescentes e jovens, quais são as possíveis relações entre bem-estar e uso das redes sociais e como essa discussão se tornou ainda mais relevante no contexto da pandemia.

    "Saúde mental e bem-estar são um dos pilares fundamentais para garantir a proteção de adolescente e jovens nas redes sociais, e no contexto da pandemia, essa preocupação se tornou ainda mais relevante. Por isso é tão importante avançar nessa discussão com base em pesquisas, evidências e boas práticas, este painel pretende trazer uma discussão sobre o papel de diferentes setores para garantir que adolescentes encontrem nas tecnologias mais oportunidades e benefícios para seu bem-estar”, afirma Juliana Cunha, psicóloga e Diretora da SaferNet Brasil.

    Gabriel Recalde (Instagram), Joana Fontoura (UNICEF Brasil), Nara Andrade (UFJF/Harvard) e Thaís Mothé (Pesquisa PeNSE – IBGE) são os nomes confirmados para esta atividade, que terá a moderação de Juliana Cunha (SaferNet).

    Painel 3 - O envolvimento de crianças e adolescentes em xingamentos e ofensas na Internet: diferença entre liberdade de expressão e agressão – das 14h às 15h10

    O painel levantará reflexões importantes sobre o papel da sociedade e dos pais na educação, orientação e prevenção a ataques e situações conflituosas na Internet, como os chamados “cancelamentos virtuais”. A discussão abordará ainda os limites entre liberdade de expressão e conteúdo que possa ser considerado agressivo.

    Participam do painel: Alexandre Pacheco (CEPI FGV Direito SP), Daniela Machado (Instituto Palavra Aberta), Monica Guise Rosina (Facebook) e o moderador Juliano Cappi (NIC.br).

    Painel 4 - Impactos da tecnologia para estudantes da educação básica – das 15h15 às16h25

    Esse painel falará sobre os desafios do ambiente on-line e como as tecnologias revolucionaram a forma de ensinar e a aprendizagem, e quais são as consequências positivas e riscos dessa modernização.

    “A cada ano que passa o Simpósio ganha mais relevância porque o ambiente digital está cada vez mais presente em diversos aspectos da vida de crianças e adolescentes. No campo da educação, com a aceleração digital gerada pela pandemia, debates sobre o acesso e educação para as mídias, dentre outros, também são urgentes. Temos todos, sociedade, famílias, escolas, empresas e Estado a responsabilidade de garantirmos, com prioridade absoluta, os direitos fundamentais na infância e adolescência, de maneira que o melhor interesse das crianças e dos adolescentes seja garantido também no ambiente online”, ressalta Isabella Henriques, diretora executiva do Instituto Alana.

    Débora Garofalo (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo), Fábio Campos (Doutorando em Ciências da Aprendizagem na Universidade de Nova York) e Lucia Dellagnelo (Diretora-presidente do CIEB), são as especialistas já confirmadas nessa discussão, que será moderada por Raquel Franzim (Instituto Alana).

    Debate LGPD e escolas: por que é necessário se atentar à proteção de dados de crianças e adolescentes? – das 16h30 às 17h40

    A atividade final do Simpósio ampliará o diálogo para a conceitualização, adequação, consequências, necessidades e entendimento da LGPD pelas instituições de ensino, para que saibam como se adequar à legislação. Será destacada, ainda, a importância dos prestadores de serviços como transporte escolar e empresas de alimentação também estarem em conformidade com a lei.

    "A LGPD está em vigor há pouco mais de um ano, passando a valer, inclusive, para aplicação de sanções e de multas para todas as empresas que utilizam e tratam dados pessoais, como as escolas. Ainda assim, notamos que há instituições de ensino que não estão certas sobre a necessidade ou não de revisar suas políticas para se ajustarem à lei. Queremos, com esse debate, mostrar a importância dessa adequação e como elas podem fazer isso”, comenta Kelli Angelini.

    Serão debatedoras nesta atividade do evento: Chiara de Teffé (Doutoranda em Direito na UERJ), Grace Gonçalves (Colégio Miguel de Cervantes), Karolyne Utomi (KR Advogados, Consultoria Kaosu e Instituto Kaosu), Maria Melo (Instituto Alana) e Marina Meira (Data Privacy Brasil). Priscila Gonsales, do Educadigital, fará a moderação do debate.

    Anote na agenda

    6° Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet
    Data e horário:
    Segunda-feira (8/11), das 9h às 17h50
    Programação e inscrições gratuitas (para quem quiser obter certificado de participação):
    https://criancaseadolescentesnainternet.nic.br/

    Transmissão on-line: https://www.youtube.com/NICbrvideos

    Solicitações de imprensa: os jornalistas que quiserem confirmar o acompanhamento do evento ou solicitar entrevistas com os especialistas do NIC.br e CGI.br devem contatar Ana Nascimento no e-mail anascimento@webershandwick.com, ou pelo telefone: (11) 98670-6579.

    Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

    O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (https://registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (https://cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (https://ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (https://cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (https://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (https://www.ceweb.br), e abrigar o W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

    Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

    O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://cgi.br/principios). Mais informações em https://cgi.br/.

    Sobre o Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da FGV Direito SP

    O Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da FGV Direito SP (CEPI FGV Direito SP) surgiu no final de 2017 a partir da junção das equipes do Grupo de Ensino e Pesquisa em Inovação (GEPI), criado em 2008, braço da FGV Direito SP dedicado ao debate sobre a relação entre o Direito e Novas Tecnologias, e do Núcleo de Metodologia de Ensino (NME), criado em 2005, dedicado à formação docente, metodologia de ensino e ao desenvolvimento de estratégias de ensino para habilitar os alunos às exigências profissionais do século XXI. A constituição do centro se dá em resposta à necessidade de congregar reflexões e práticas sobre os impactos de novas tecnologias na sociedade, seus desafios e suas possibilidades, em conexão com as transformações no contexto do ensino jurídico no Brasil.https://direitosp.fgv.br/centro-de-pesquisa/centro-de-ensino-pesquisa-inovacao

    Sobre o Instituto Alana

    O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

    Sobre a SaferNet Brasil

    SaferNet é a ONG referência na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet no Brasil. Atua na educação e orientação de crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre uso responsável e seguro da Internet. Criou e coordena a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e o Helpline.br, canal de ajuda online que orienta vítimas de violações de direitos na rede. Desde 2009 coordena o comitê organizador do Dia Mundial da Internet Segura no Brasil. Mais informações: http://www.safernet.org.br/.

    Contatos para a Imprensa – NIC.br:

    Weber Shandwick

    http://webershandwick.com.br/

    PABX: (11) 3027-0200 / 3531-4950

    Ana Nascimento – anascimento@webershandwick.com – (11) 98670-6579

    Assessoria de Comunicação – NIC.br

    Caroline D’Avo – Gerente de Comunicação – caroline@nic.br

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    Soraia Marino – Assistente de Comunicação – soraia@nic.br

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    Comunicação SaferNet:
    Marcelo Oliveira – (11) 98100-9521

  • Nota sobre a cobertura de massacres em escolas

    / / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 11 meses atrás

    Esta semana vimos circular mais uma vez uma série de notícias, reportagens, postagens e também boatos com nomes, fotos e detalhes sobre o ataque a uma escola de educação infantil em Santa Catarina. Este episódio reabre novamente a questão se a maneira como atentados e massacres em escolas são noticiados podem influenciar a ocorrência de outros.

    A tendência da mídia em geral é concentrar seus esforços em desvendar o que se passa na cabeça do autor de um ataque, vasculhar sua vida, perfil nas redes sociais e todos os passos tomados para planejar o ataque. A audiência também por curiosidade busca saber detalhes do episódio, imagens, e principalmente sempre vem a pergunta do por quê e qual foi motivação para tal ato.

    Mas é um erro atribuir ao bullying ou aos games violentos os motivos para a ocorrência de uma violência dessa natureza. Primeiro porque nem toda vítima de bullying ou jogadores de games violentos estão propensos a cometerem os mesmos atos, segundo porque é preciso sempre informar às pessoas que o que faz alguém passar a um ato trágico como este é uma combinação complexa de fatores, não é possível atribuir uma causalidade única. Sabemos que o sofrimento e a angústia, especialmente dos familiares, faz com todos busquem respostas como forma de dar alguma explicação para uma dor que permanece indizível, onde faltam palavras. Por isso o momento é de respeitar esta dor e fazer uma cobertura responsável que preserve a identidade de todos os envolvido,

    Estudos da The American Psychological Association apontam que o tipo de cobertura da mídia é um fator que pode levar a mais ocorrências de ataques, o que se chama de contágio da mídia (media contagion), ou efeito copycat, que é quando o modo como é feita cobertura destes eventos inspira outras pessoas a cometeram atentados semelhantes. A pesquisadora Jennifer Johnston é categórica ao dizer que se formadores de opinião de veículos e redes sociais fizerem um pacto para não mais compartilhar, reproduzir ou publicar nomes, rostos, histórias detalhadas dos assassinos, poderemos ver uma redução dramática de novos casos.

    Mostrar nomes, materiais usados no planejamento dos ataques, site, grupos e fóruns de apologia à violência tem efeito tutorial e muito prejudicial. A exposição massiva na imprensa é o troféu para grupos que estimulam ataques violentos na internet. Assim, forma-se um círculo vicioso. Sites de projetos que defendem uma mudança na forma de relatar crimes como assassinatos em série, como o No Notoriety e o Don't Name Them, explicam bem como essa lógica funciona. 

    Por isso é tão importante que seja feita uma cobertura responsável que aponte para as questões de fundo envolvidas em mais este episódio sobre a violência nas escolas e qual é o papel de cada um, poder público, comunidade e imprensa para evitar que outros casos semelhantes aconteçam. 

    Recomendações para cobertura da mídia:

    • Não cite nomes das pessoas envolvidas, isso só aumenta a curiosidade e faz com que haja um culto a personalidade dos assassinos;
    • Não tonre o autor do ataque protagonista da notícia, conte as histórias das vítmas e de heróis anônimos que salvaram vidas em atentados;
    • Preserve a identidade dos envolvidos, o Estatuto da Criança e do adolescente garante o direito ao respeito da inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, e que abrange a preservação da imagem e da identidade da criança e do adolescente 
    • Explique que motivações são plurais e não determinadas por um único fator/episódio/aspecto isolado. Bullying, jogos violentos, grupos on-line, conflitos interpessoais e a "deep web" não transformam ninguém em um assassino, mas podem influenciar comportamentos e estimular radicalização;
    • Sempre que possível, dê visibilidade a programas educativos e ações de sucesso que promovem a convivência social e ambientes acolhedores para mediar conflitos nas escolas;
    • Mostre como denunciar e buscar ajuda ao identificar sinais e suspeitas;
    • Não espetacularize tragédias humanas.

    Pais e educadores também têm um papel importante. 

    Fique atento aos sinais de alerta em casa e na escola

    • Em geral, há preparação e sinais prévios;
    • Reações extremas e comportamentos agressivos repentinos em situações pontuais podem ser sinal de dificuldade de regulação emocional e controle da raiva;
    • Isolamento social, desconexão repentina com atividades escolares, mudança nos hábitos de sono e alimentação; 
    • Expressão de sentimento de perseguição e verbalização de planos de vingança (nas conversas na escola ou na Internet);
    • Fascinação e obsessão por armas, publicações de fotos e vídeos com exaltação do uso de armas; 
    • Pesquisas excessivas na Internet sobre ataques, tragédias e conteúdos de apologia à violência;
    • Glorificação de ataques e de atiradores;

    A tecnologia não tem culpa

    • O uso da criptografia é importante para garantir o direito à privacidade e a livre comunicação. Para o combate a crimes na internet e na chamada deep web, deve-se fortalecer mecanismos de investigação e a cooperação internacional entre autoridades.
    • Os jogos eletrônicos podem ter narrativas muito complexas. Mesmo que alguns abordem temas violentos e possuam personagens com condutas antissociais, não podemos estabelecer uma relação de causa e efeito entre jogos violentos e comportamento violento, especialmente ao considerarmos que são bilhões de jogadores que jamais comentem qualquer violência. Há classificação indicativa dos jogos para orientar as famílias e ferramentas de controle parental para limitar as interações entre crianças e adolescentes. 

    Prevenir para proteger

    • Alunos precisam ser educados para diferenciar zoeira de discriminação, intimidação e humilhação. Isso é educar para a cultura de respeito e cidadania; 
    • Investir em educação socioemocional é uma forma de investir em relações sociais mais saudáveis, logo mais seguras;
    • Ações de acolhimento e valorização da diversidade ajudam a construir ambientes mais saudáveis;
    • Crianças e adolescentes precisam de apoio para aprender a expressar suas emoções e sentimentos, incluindo aquelas que por ventura pratiquem bullying. 
    • É preciso garantir o cuidado com a saúde mental e emocional também dos educadores e profissionais das escolas;
    • Capacitar professores e oferecer recursos para implementação de ações de promoção de convivência pacífica como preconizado pela Lei 13.185/2015 e na própria LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação);
    • Estimular iniciativas de resolução pacífica de conflitos fortalece a solidariedade no contexto da escola, e atende às previsões das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular.
    • Promover ações sobre uso seguro, responsável e crítico da Internet pode estimular rotinas digitais mais saudáveis entre os alunos e relações mais empáticas também no contexto do ensino remoto. 

    Se for o caso, denuncie:

    • Crimes de incitação à violência na Internet? Acesse www.denuncie.org.br
    • Crimes de incitação à violência fora da Internet? Acesse a Sala do Cidadão do MPF www.mpf.mp.br/sac

    As redes sociais e as principais plataformas online não permitem publicação de conteúdos de apologia à violência com ameaças a alvos ou planejamento de ataques. Denuncie postagens suspeitas. 

    Facebook

    Youtube

    Instagram

    Twitter

    Tik Tok

    Após tragédias como em Santa Catarina é muito importante criar espaços seguros para acolher o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares. Que o triste episódio estimule a criação de mais iniciativas de promoção da cultura de paz.

    Equipe SaferNet Brasil

    07/05/2021

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