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  • SaferNet lança miniguia sobre como falar de violência sexual contra crianças e adolescentes

    / / Crimes na Web / Por marcelo / 3 dias 4 horas atrás

    Neste Maio Laranja, mês em que o país celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil, e reflete sobre como enfrentar essa grave realidade, a SaferNet lança o “Miniguia para comunicadores e criadores de conteúdo: como falar sobre violência sexual contra crianças e adolescentes?”. 

    A violência sexual contra crianças é um tema complexo e muitas vezes mal compreendido. Diante desse cenário, é crucial desconstruir estigmas e influenciar a opinião pública, abordando o assunto com clareza, responsabilidade e sensibilidade, para que a sociedade possa reconhecer, enfrentar e, principalmente, prevenir esse grave problema.

    As palavras possuem grande impacto, especialmente quando se trata de proteger crianças. Termos desatualizados ou imprecisos podem distorcer a realidade sobre abuso e, sem querer, causar ainda mais danos. 

    “Precisamos repensar a linguagem que usamos para falar sobre violência sexual. As palavras que escolhemos influenciam diretamente na forma como a sociedade compreende, enfrenta e previne essa violência”, afirma Juliana Cunha, diretora de Projetos Especiais da SaferNet, e coordenadora da publicação, que tem apoio do Safe Online, iniciativa global para investimento em ações de proteção à infância na internet, criado pela ONU e administrado pelo Unicef. 

    O guia explica o que é a violência sexual contra crianças e adolescentes, e traz orientações práticas sobre como tratar o tema com responsabilidade. Ele também define as principais terminologias adotadas pela comunidade internacional, e propõe boas práticas na cobertura jornalística e na criação de conteúdo sobre o assunto. 

    Um exemplo dado na publicação é que não se deve usar mais a expressão “pornografia infantil”. Apesar de ainda ser o nome usado comumente para se referir aos crimes previstos nos artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente para quem realiza diversos tipos de atos envolvendo imagens de abuso e exploração sexual infantil, o uso da expressão “pornografia” minimiza a gravidade desses crimes. 

    O miniguia explica também o que é o estupro virtual, a extorsão sexual e outras situações que também vitimizam crianças e adolescentes. 

    O guia explica também que é fundamental focar na vítima e não no autor ao dar notícias ou comentar sobre crimes sexuais contra crianças e adolescentes, preservando-as ao máximo. Links com conteúdos criminosos jamais devem ser compartilhados, mesmo no intuito de causar indignação, mas, sim, denunciados às autoridades competentes. 

    A SaferNet mantém um Canal de Denúncias para que o usuário da internet denuncie esse tipo de conteúdo em total anonimato: denuncie.org.br . E, para as vítimas e testemunhas, que muitas vezes não sabem o que fazer diante de situações como essas na internet, a ONG mantém o Canal de Ajuda, disponível no endereço: canaldeajuda.org.br

    Acesse o miniguia aqui

    Texto publicado em 19/05/2025

    Mais informações

    Marcelo Oliveira

    Assessor de Imprensa

    SaferNet Brasil

    11-98100-9521

  • SaferNet e Reino Unido promovem debate no FIB15 sobre Cultura Digital nas escolas

    / / Segurança Digital / Por marcelo / 3 dias 12 horas atrás

    A SaferNet e o Governo do Reino Unido promovem no próximo dia 28 (quarta-feira) a oficina “BNCC Computação e cultura digital: caminhos para uma educação digital crítica e responsável” para debater desafios e estratégias de implementação do ensino sobre o uso crítico e ético da internet nas escolas. O debate ocorrerá no FIB15, o 15º Fórum da Internet no Brasil, que será realizado em Salvador, entre 26 e 30 de maio. 

    O complemento de Computação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em vigor desde 2022, apresenta o eixo de Cultura Digital o qual propõe que os estudantes desenvolvam ao final do ensino fundamental e durante o ensino médio habilidades essenciais para o uso crítico e ético da internet, a proteção de dados pessoais, o acesso e a disseminação de informações confiáveis, entre outras capacidades que contribuem para a formação de cidadãos autônomos, conscientes e participativos no ambiente digital.

    Na oficina promovida pela SaferNet e o Governo do Reino Unido, especialistas de diferentes regiões e setores apresentarão exemplos práticos de implementação e discutirão estratégias para fomentar a cultura digital nas escolas, tornando esse tema uma realidade nas redes de ensino e como ele pode contribuir para uma internet mais ética, segura e democrática. 

    A Cultura Digital prepara estudantes para uma presença no mundo digital com autonomia, ética e segurança e trata de temas como: 

    • segurança e privacidade dos dados;
    • identificação de riscos e busca por ajuda;
    • respeito e diálogo online;
    • educação crítica para as tecnologias;
    • resolução de problemas.

    Participarão da oficina

    Anita Stefani, Diretora de Apoio à Gestão Educacional na Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC);

    Isabella Ferro, analista de projetos da Safernet Brasil e parte da equipe que atua na Disciplina de Cidadania Digital;

    van Siqueira, professor de interdisciplinaridade da UFBA e que foi relator da BNCC Computação; 

    Joice Lopes Leite, pesquisadora de Educação Digital; 

    Rodrigo Xavier, da UFRN e da Secretaria Municipal de Educação de Parnamirim/RN, que atua com formação continuada de professores. 

    Mediará o debate Mariana Cartaxo, diretora do Programa de Acesso Digital da Embaixada do Reino Unido e Julia Fernandes, embaixadora da SaferNet Brasil, será a relatora da mesa.

    Disciplina de Cidadania Digital

    SaferNet e Reino Unido são parceiros na Disciplina de Cidadania Digital, um projeto completo que pode ser implementado nos dois últimos anos do ensino fundamental ou em qualquer ano do Ensino Médio justamente para que crianças e jovens adquiram essas habilidades previstas na BNCC. 

    Em 3 anos, a Disciplina de Cidadania Digital já alcançou quase 77 mil estudantes em todo o Brasil, espalhados por 565 escolas, de 355 municípios. O conteúdo foi ministrado por 644 professores até agora, mas mais de 10 mil já se capacitaram.

    Há dois anos, a SaferNet promove, além da Disciplina de Cidadania Digital, o Prêmio Cidadania Digital em Ação. Um professor da Bahia foi o grande vencedor da segunda edição, entregue em fevereiro deste ano. Reginaldo Silva Araújo, do Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos, de Seabra, na Chapada Diamantina, foi o escolhido. 

    Mesmo sem internet na escola todo o tempo, o professor realizou com cerca de 100 estudantes do 2º e 3º ano do ensino médio uma série de atividades focadas em bem-estar online, abordando o combate ao racismo, a inclusão de pessoas com deficiência, o uso seguro da inteligência artificial e a educação midiática. Uma importante iniciativa apontada por ele foram os Games Transformadores, com a participação de “grupos étnicos e raciais, para fazer com que os nossos estudantes do campo e quilombola pudessem expressar suas potencialidades e combater todos os preconceitos”.

    Serviço

    Data: 28/05/25

    Horário: 11h às 12h30

    Local: Fiesta Bahia Hotel

    Endereço: Av. Antônio Carlos Magalhães, 711 - Pituba, Salvador - BA (Sala 3 - 1º andar)

    O FIB15 é uma promoção do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). 

    Texto publicado em 19/05/2025

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    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    SaferNet Brasil
    11-98100-9521

  • Faça Bonito: SaferNet participa de eventos e ações em Belo Horizonte, Brasília, Rio, Recife e São Paulo

    / / Crimes na Web / Por marcelo / 1 semana 1 dia atrás

    O ano de 2025 marca o 25º ano da mobilização em torno do 18 de Maio, data em que é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído por lei federal no ano 2000 e a SaferNet, organização não governamental de referência na prevenção e combate ao abuso e à exploração sexual infantil na internet estará envolvida em diferentes ações da campanha “Faça Bonito” pelo país.

    Em 2024, a SaferNet recebeu 52.999 novas denúncias (não repetidas) de crimes relacionados a imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet (“pornografia infantil”), 26% menos que as 71.867 de 2023 – o recorde absoluto da série histórica iniciada em 2006 pela ONG, mas não é a hora de “baixar a guarda”.

    “Apesar da queda, o número de denúncias de crimes envolvendo imagens de abuso e exploração sexual recebidas pela Safernet em 2024 é a quarta maior marca da série histórica, iniciada há 19 anos”, afirma o presidente da SaferNet, Thiago Tavares.

    Mesmo com a queda nas denúncias de usuários da internet, mais casos têm sido investigados. A Polícia Federal realizou, em 2023, por exemplo, 1074 operações de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes contra 502 em 2022, um aumento de 114%.

    A SaferNet atualmente realiza buscas ativas de conteúdos criminosos, no âmbito do projeto Discover, e os links com indícios de crime localizados por iniciativa da ONG aumentaram, levando a organização brasileira ao quinto lugar do ranking de cooperação internacional da InHope. Em 2024, para cada link denunciado por usuários da internet, a SaferNet localizou outros 3,5 usando tecnologias de ponta de inteligência artificial combinadas com análise humana.

    Agenda da SaferNet pelo Brasil

    BELO HORIZONTE

    Quando?
    14 de maio (hoje, quarta-feira), a SaferNet participa do painel de abertura do seminário “A Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital”, promovido pelo Ministério Público de Minas Gerais. A diretora de projetos especiais da SaferNet, Juliana Cunha, falará sobre “Violência cibernética: desafios, políticas públicas e estratégias de proteção”.
    Horário?
    10h às 18h30, Fundac, Fundação de Artes e Cultura, Lagoinha, Belo Horizonte.

    RECIFE

    Quando?
    Desde 7 de maio, a SaferNet está promovendo oficinas na cidade para diferentes públicos. A ONG recebeu pais e responsáveis na Casa Menina Mulher, no dia 7, para falar de Enfrentamento às Violências Sexuais no ambiente digital e, no dia 9, o mesmo tema foi debatido com as adolescentes da casa. Essa semana teremos mais duas programações:

    14 de maio (hoje, quarta-feira) - A SaferNet vai à Escola Municipal Rodolfo Aureliano para uma oficina com os estudantes sobre Prevenção às Violências Sexuais no Ambiente Digital.
    14h - EM Dr Rodolfo Aureliano - Várzea, Recife;

    16 de maio (sexta-feira) - Oficina com adolescentes da OAF sobre Enfrentamento às Violências Sexuais no ambiente digital.
    Horário?
    8h30 (dia 16, sexta-feira) - OAF - Organização de Auxílio Fraterno, Boa Vista, Recife.

    BRASÍLIA

    Quando?
    19 de maio - Tavares participa da Semana Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.
    Horário?
    15h30 - painel durante o Encontro Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Online contra Crianças e Adolescentes, agenda que integra a semana.

    Quando?
    21 de maio - O assistente de projetos da SaferNet, Gustavo Barreto, que também integra o Conselho Nacional da Juventude, como representante da sociedade civil, participa da programação da semana nacional em um painel sobre Boas Práticas baseadas nos eixos do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA).
    Horário?
    14h - painel sobre protagonismo de crianças e adolescentes, no qual serão apresentados resultados do programa Cidadão Digital, da SaferNet.

    SÃO PAULO

    Quando?
    21 de maio - A estudante de jornalismo e embaixadora da SaferNet, Julia Fernandes, falará sobre o uso seguro e consciente de tecnologias e da internet com adolescentes de 12 a 15 anos, alunos do 6º ao 9º ano, no Laboratório de Educação Digital da Escola Municipal de Ensino Fundamental Raimundo Correia, em São Miguel Paulista. A atividade será registrada por estudantes do projeto Imprensa Jovem, do município de São Paulo, para o quadro “Imprensa Jovem no Ar”, do programa “Boas Práticas Escolares”, da TV Cultura.
    Horário?
    8h

    RIO DE JANEIRO

    Quando?
    29 de maio - A diretora de projetos especiais da SaferNet, Juliana Cunha, e a estudante de jornalismo e embaixadora da SaferNet, Julia Fernandes, participam da Rio2C (Rio Creative Conference), no painel “Infâncias Conectadas: Prioridades e Direitos na Era Digital”, no qual será discutido como garantir que as crianças cresçam em um ambiente digital que respeite seus direitos, promova seu bem-estar e fomente sua humanidade?
    Horário?
    15h30 - Palco Future U - Cidade das Artes, Rio de Janeiro

    Sobre o 18 de maio e o Faça Bonito

    O Brasil, ao estabelecer a data, oficializou a necessidade de ações contínuas e coordenadas para proteger crianças e adolescentes da violência sexual. A data alinha-se diretamente aos princípios do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que orienta as políticas públicas e ações em todo o território nacional, buscando prevenir, proteger e responsabilizar nos casos de violência sexual, promovendo uma cultura de proteção integral.

    O objetivo da data é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes. A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera marcadores sociais como as relações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia (rural ou urbana), condições econômicas e fatores geracionais.

    A mobilização em torno da data é do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e da Rede ECPAT Brasil, uma coalização de organizações da sociedade civil que trabalha para a eliminação da exploração sexual de crianças e adolescentes, compreendendo todas as suas dimensões.

    A data relembra o cruel assassinato da menina Araceli Crespo, aos 8 anos. Ela foi sequestrada, violentada e morta em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES).

    A Resolução Nº 236/2023 do CONANDA oficializou a campanha "Faça Bonito - Proteja nossas crianças e adolescentes", com a flor amarela e laranja como símbolo nacional do enfrentamento ao abuso e exploração sexual, orientando ações de prevenção e proteção em todo o território nacional.

    Em 2025, o convite é para florir mais uma vez o Brasil no mês de maio, e fortalecer o símbolo, que remete à lembrança dos desenhos da primeira infância e evoca o cuidado para o desenvolvimento saudável da infância e da adolescência. O slogan "Faça Bonito" convoca à ação contínua, responsabilizando cada indivíduo e a sociedade na proteção contra a violência sexual.

    Texto publicado em 14/05/2025

    Mais informações:
    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    SaferNet Brasil
    11-98100-9521

  • Recife sedia segunda edição do Seminário Proteção em Rede

    / / Segurança Digital / Por marcelo / 1 mês 1 semana atrás

    A SaferNet Brasil realiza no próximo dia 15, no Recife, o “2º Seminário Proteção em Rede: Como Proteger Crianças e Adolescentes na Internet”, uma capacitação para conselheiros tutelares do município e outros profissionais do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente e demais gestores públicos. O evento também está aberto para os adolescentes e suas famílias e os ajudarão a enfrentar os desafios da era digital.

    O 2º Seminário Proteção em Rede é uma iniciativa do Programa Cidadão Digital da SaferNet Brasil, em colaboração com a Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife, o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Cidade do Recife e a Escola de Conselhos de Pernambuco. Esse evento tem como objetivo sensibilizar os profissionais do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente sobre temas cruciais como a prevenção de crimes sexuais, o impacto do uso excessivo de telas e a importância da escuta qualificada.

    O acesso de crianças e adolescentes à internet é uma realidade e ocorre cada vez mais cedo. Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil (2024), 93% da população brasileira de 9 a 17 anos é considerada usuária da internet. 

    O seminário abordará temas como prevenção contra crimes sexuais no ambiente digital e o impacto do uso excessivo de telas. O Brasil é o quinto colocado em cooperação internacional de conteúdos com imagens de abuso e exploração sexual infantil com outros canais de denúncias da rede mundial da InHope, associação que congrega os hotlines de todo o mundo. 

    Pesquisas da SaferNet em grupos do Telegram encontraram quase 2,7 milhões de usuários em grupos e comunidades que compartilham esse tipo de conteúdo criminoso. 

    Além de promover discussões atuais com especialistas e fomentar a troca de experiências, o evento reforça a importância da educação para a cidadania digital, contribuindo para a construção de um ambiente digital mais seguro, ético e inclusivo para crianças e adolescentes. 

    “A proteção de crianças e adolescentes na internet exige a formação contínua de profissionais preparados para enfrentar os desafios da era digital. Através do Seminário Proteção em Rede, buscamos fortalecer a atuação da rede de proteção do Recife, especialmente em temas atuais, como o combate ao abuso e à exploração sexual online. Na SaferNet, acreditamos que fortalecer essas redes é essencial para acolher, proteger e empoderar crianças e adolescentes diante dos riscos existentes no ambiente digital.” - Gustavo Barreto, assistente de projetos da SaferNet Brasil.

    O seminário terá a presença do secretário Marco Aurélio (Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife) e da gerente Liliane Melo (Gerência de Criança e Adolescente do Recife). 

    Importante, na parte da tarde o evento se dividirá. A partir das 14h, enquanto o público adolescente terá uma oficina, os demais participantes do seminário participarão de outros painéis sobre os temas do evento. 

    O seminário cumpre metas previstas na área de Cidadania digital do Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes do Recife. 

    PROGRAMAÇÃO

    8h30 - Café de recepção

    9h10 - Abertura: Como proteger crianças e adolescentes na internet?

    Gustavo Barreto - SaferNet Brasil

    Adolescente da Rede

    Escola de Conselhos

    Dora Pires - COMDICA Recife

    Marco Aurélio Filho - Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife

    9h45 - Os Impactos do Uso Excessivo de Telas para Crianças e Adolescentes

    George Valença - UFRPE

    Bárbara Alves - Instituto Vita Alere

    João Villacorta - CERCCA-Recife

    Mediação: Raniele - CPA/CONANDA

    11h - Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital

    Cinthia Sarinho - Fundação Roberto Marinho

    Raquel Saraiva - IP.Rec

    Polícia Federal - A confirmar

    Gustavo Barreto - SaferNet Brasil

    Mediação: Rosana França - Coletivo Mulher Vida (CMV)

    12h15 às 14h - Almoço

    14h - Combate a crimes cibernéticos e escuta qualificada

    Maria Eduarda Melo - Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA)

    14h45 - Os impactos da Inteligência Artificial na vida de crianças e adolescentes

    Lhaíslla Cavalcanti - UFRPE

    Clarissa Mendes - IP.Rec

    Roberto Alves - Seduc Recife 

    Mediação - Adolescente da Rede

    14h - Oficina de Prevenção às Violências Online (para o público adolescente)

    SERVIÇO:

    Local: Centro Comunitário da Paz escritor Ariano Suassuna

    Endereço: Av. Gen. San Martin, 1208 - Cordeiro, Recife - PE

    Quando: 15 de abril de 2025

    Horário: 8h30 às 15h30

    Inscrições: https://bit.ly/protecaoemrede

    Texto publicado em 10/04/2025

  • Brasil entra no top 5 de países que mais denunciaram abuso infantil na internet em 2024

    / / Crimes na Web / Por marcelo / 1 mês 2 semanas atrás

    Relatório Global da InHope, associação internacional que reúne 55 hotlines (canais de denúncia de crimes na internet) pelo mundo, apontou a SaferNet como o quinto hotline que mais contribuiu para o esforço global na detecção de páginas contendo material de abuso sexual de crianças (CSAM) no ano passado. O Brasil compartilhou com esses canais no exterior 48.874 páginas em 2024.  

    Das 48.874 páginas diferentes entre si encaminhadas pela SaferNet à rede InHope ano passado, 10.823 derivam das 52.999 denunciadas à SaferNet por usuários da internet. Essas páginas foram encaminhadas para hotlines e autoridades de outros países, uma vez que o conteúdo desses endereços na internet indicavam que as vítimas de abuso sexual infantil eram estrangeiras ou os crimes apontados na denúncia não ocorreram no Brasil.

    Outras 38.051 páginas encaminhadas aos hotlines estrangeiros com indícios de abuso sexual infantil foram encontradas com o auxílio de ferramentas de deteção automatizada e busca pró-ativa, por meio do projeto Discover. 

    As 10.823 páginas denunciadas à SaferNet e as 38.051 páginas localizadas na internet pela ONG, somadas, compõem o total de 48.874 páginas compartilhadas pela SaferNet Brasil com outros hotlines membros do InHope em 2024.

    Entre 2022 e 2024, a SaferNet saltou de 27º lugar no ranking de cooperação internacional entre os hotlines para o 5º lugar. Em 2024, o Brasil foi superado apenas pelos hotlines da Bulgária, Reino Unido, Holanda e Alemanha. 

    A via é de mão dupla. O Brasil também recebe conteúdo oriundo de outros países. Em 2024, a rede de 55 hotlines, presente em 51 países, detectou a existência de 1.155 páginas diferentes hospedadas no Brasil, o que equivale a 0,05% de todas as páginas contendo material de abuso sexual infantil detectadas no mundo. Essas páginas foram recebidas e analisadas pelo Núcleo Técnico de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPF e autuadas para investigação.

    Acesse o relatório da InHope.

    Hospedagem versus produção, consumo e distribuição

    É vital reconhecer que a hospedagem é apenas uma parte do quadro mais amplo quando se trata da criação, distribuição e consumo de material de abuso sexual infantil (CSAM). Embora os relatórios de hospedagem possam nos informar onde está localizada a maior concentração de servidores contendo CSAM, isso não deve ser confundido com a produção e o consumo de CSAM, que podem ocorrer em qualquer lugar.

    O abuso e a exploração sexual de crianças são problemas generalizados em todo o mundo, e nenhum país está imune. A ausência de informações sobre hospedagem em um determinado país ou região geográfica não significa que o abuso não esteja ocorrendo, que conteúdos digitais de abuso não estejam sendo criados ou que não haja vítimas necessitando ajuda. É fundamental entender que a falta (ou menor quantidade) de dados relatados não significa que o problema não exista. 

    A representação da África e da América Latina nas estatísticas da InHope pode dar a entender a ausência de CSAM na região, mas, na verdade, faltam canais de denúncia. Há apenas quatro membros da InHope na América Latina (Brasil, Argentina, Colômbia e México). E seus representantes destacam duas necessidades importantes para melhorar a situação global de combate a CSAM na região:

     

    • A necessidade de novas ferramentas de detecção de CSAM treinadas com datasets em língua portuguesa; 

     

    • Novas iniciativas de pesquisa sobre a profundidade do abuso sexual infantil, em regiões em desenvolvimento. São necessárias mais evidências para avaliar o que impulsiona a produção, o consumo e a disseminação de material de abuso sexual infantil em países da região, inclusive no Brasil.

    Relatórios da SaferNet sobre a comercialização de imagens de abuso sexual infantil no Telegram evidenciam a importância da pesquisas pró-ativa para mapear as redes comerciais que lucram com a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. O relatório anual da InHope será divulgado numa conferência online que será transmitida na manhã desta quinta-feira (3), direto de Amsterdã (Holanda), onde fica a sede da associação dos hotlines, que é financiada pela Comissão Europeia. 

    “A SaferNet Brasil foi a primeira organização da América Latina a se tornar membro pleno do InHope, em 2013. Desde então os avanços tecnológicos têm aumentado a complexidade de detecção e o volume de imagens de abuso sexual infantil na web. A Internet não tem fronteiras, o que torna a cooperação internacional nessa área absolutamente imprescindível”, afirma Thiago Tavares, presidente da SaferNet Brasil.

    A SaferNet é uma organização de defesa dos direitos humanos na internet, 100% brasileira, e desde 2006 trabalha em parceria com o Ministério Público Federal no recebimento e processamento de denúncias de crimes e violações a Direitos Humanos na Internet. Devido ao caráter mundial da internet, cerca de 98% de todos os conteúdos ilegais denunciados à ONG no Brasil está hospedado em servidores e aplicações de internet no exterior. 

    “Devemos lembrar sempre que esses conteúdos são prova material de estupros ocorridos no mundo ´real´e quem compra ou baixa esses arquivos, além de estar cometendo crime, apoia e financia criminosos. Embora o Brasil não seja um grande hospedeiro (a maioria dos data centers não está localizada no país) é um país produtor e grande consumidor de imagens de abuso sexual, inclusive com uso de Inteligência Artificial Generativa. A maior parte desse conteúdo está hospedada em sites e servidores no exterior”, complementa.

    SaferNet participa de eventos técnicos em Amsterdã e Lyon

    O presidente da SaferNet, Thiago Tavares, a convite do Ministério da Justiça e Segurança Pública, integrará a delegação oficial que representará o Brasil no Encontro Global sobre Padrões de Verificação de Idade, que será realizado de 8 a 10 de abril, em Amsterdã, Holanda. 

    Este é o segundo encontro mundial sobre o tema e o objetivo do grupo é avançar em direção a um padrão mundial de verificação de idade na internet, visando o aumento da segurança em especial para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e adolescentes. 

    Participarão do encontro na Holanda delegações de 55 países, com grande participação de países do sul global e membros do G20.

    Em seguida, Tavares segue para Lyon, na França, onde participará do 41º Encontro Operacional da Interpol do Grupo de Especialistas em Crimes contra a Infância. O evento acontece de 14 a 17 de abril. 

    Tavares apresentará a evolução do trabalho do projeto Discover, mantido pela ONG com recursos do fundo internacional End Violence Against Children, criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas e administrado pelo UNICEF. 

    O Discover trabalha com a detecção pró-ativa de links com conteúdo de abuso e exploração sexual infantil por meio de pesquisas utilizando 1300 elementos de identificação catalogados que foram descobertos entre usuários falantes de língua portuguesa, espanhola e inglesa em páginas brasileiras e que utilizam esses termos desde a fase do assédio a crianças e adolescentes (grooming) até a difusão e a venda desses conteúdos. 

    O glossário catalogado pela SaferNet reúne palavras, acrônimos, siglas, hashtags e emojis. Em novembro de 2023, a SaferNet esteve na França, a convite do governo local, em evento do fundo SafeOnline. Na ocasião, o glossário reunia 963 expressões. Nos últimos 15 meses houve um aumento de 35% nas expressões catalogadas. 

    Sobre a Safernet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. A Safernet promove o uso seguro da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital.

    Texto publicado em 3/4/2025

    Mais informações à imprensa:

    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    SaferNet Brasil
    11-98100-9521

  • Menos da metade das redes estaduais de Ensino Médio têm matéria exclusiva sobre uso seguro e consciente de tecnologias

    / / Segurança Digital / Por marcelo / 2 meses 6 dias atrás

    A SaferNet está lançando hoje (18/3) a versão completa do relatório “Cultura e Cidadania Digital nos currículos de Ensino Médio das redes estaduais de educação”, análise de um levantamento de informações feito com o uso da Lei de Acesso à Informação (LAI) e realizado junto às secretarias estaduais de Educação das 27 unidades da federação. 

    O objetivo do relatório é compreender como as redes de ensino têm incorporado, em suas matrizes curriculares de Ensino Médio, a competência de cultura digital da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do complemento de Computação da BNCC considerando temas de uso seguro e consciente das tecnologias, além de formação continuada de professores.

    24 das 27 UFs (89%) responderam ao levantamento da SaferNet, realizado com a colaboração da organização Fiquem Sabendo, entre os meses de fevereiro e julho de 2024. Não responderam os estados do Amapá, Pará e Piauí. Dessas 24 UFs, 19 (70%) possuem algum componente curricular (popularmente chamado de “matéria” ou “disciplina”) relacionado ao tema pesquisado. 

    O relatório apontou que 44% das redes estaduais possuem um componente curricular exclusivo sobre uso seguro e consciente de tecnologias. São 12 redes: Acre, Amazonas, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

    Em outras 7 redes, a Safernet identificou componentes curriculares que abordam temas de uso consciente e seguro de tecnologias mesclados com outros temas. É o caso de Rondônia, Roraima, Maranhão, Sergipe, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Tocantins. 

    “Nossa análise foi baseada nas ementas dos componentes curriculares informados pelas secretarias de educação em resposta ao levantamento. Estes documentos orientam e fundamentam o trabalho dos professores em sala de aula. Nos casos em que identificamos que existem componentes não exclusivos, isso significa que no mesmo componente curricular eram mencionados objetos de conhecimento específicos sobre uso seguro e consciente das tecnologias no âmbito da cultura digital, mas também outros temas, que poderiam ou não estar conectados à cultura digital”, explica Guilherme Alves, gerente de projetos da Safernet Brasil.

    O Rio Grande do Norte informou que não possuía componente curricular sobre o tema e em São Paulo, a maior rede pública de ensino médio do país, a resposta da secretaria de educação foi de que havia um componente para ensino médio, que a análise da Safernet identificou que tratava de robótica e programação, sem menção a objetos de conhecimento específicos sobre uso seguro e consciente das tecnologias.

    As 24 UFs que responderam à pesquisa da SaferNet informaram a existência de 73 componentes curriculares relacionados ao tema para o ensino médio. Desses 73, 40 componentes (55%) têm o tema do uso seguro e consciente das tecnologias presentes em suas ementas. Desses 40 componentes, 13 são eletivos e 11 são obrigatórios para segmentos do Ensino Médio — ou seja, não são ofertados para todos os estudantes. 

    A partir dos nomes desses componentes curriculares, a SaferNet montou uma nuvem de palavras e o termo que mais se repetiu foi “digital”, com 19 aparições, em seguida veio “cultura”, com seis, seguido de perto por “cidadania” e “tecnologia”, com cinco menções cada. 

    Dos 73 componentes listados, as redes de ensino mandaram à SaferNet 52 ementas (documento orientador do que será ensinado no componente). As redes do Mato Grosso do Sul, Tocantins e da Bahia não mandaram as ementas. 

    Acesse aqui a íntegra do relatório

    Mapa com a análise dos componentes de Cidadania Digital nos currículos de ensino médio

    Conclusões

    Não há consenso sobre o que significa ensinar uso seguro e consciente de tecnologias para alunos de Ensino Médio no Brasil, pois existe uma multiplicidade de visões sobre o tema.

    Essa multiplicidade se verifica no teor das ementas, que são amplas e não há uniformidade, por mais que a BNCC Computação indique habilidades específicas no eixo de cultura digital. Em algumas respostas, a SaferNet ainda detectou um foco em habilidades instrumentais da tecnologia, ou seja, ensinam sobre como usar as tecnologias, mas não sobre como fazer isso de forma segura e consciente. 

    Importante salientar que a falta de um componente curricular específico sobre uso seguro e consciente de tecnologias não descarta a possibilidade de outras abordagens pedagógicas, embora sua existência indique uma visão programática sobre a competência de cultura digital e sobre a importância de preparar estudantes para os desafios do uso seguro e consciente das tecnologias, inclusive transversalmente.

    “O levantamento é também um retrato do que cada secretaria entende sobre o tema, uma vez que as análises foram baseadas integralmente na resposta dos órgãos e nos documentos enviados ou indicados por eles. Neste sentido, é importante salientar a necessidade de mais integração entre as redes de ensino, buscando um currículo mínimo sobre o uso seguro e consciente das tecnologias que chegue a todos os estudantes”, explica Guilherme Alves.

    Recomendações da SaferNet Brasil

    As matrizes curriculares dos estados e do distrito federal devem se adequar à BNCC, o que é desafiador, embora importante para garantir uma educação integral para os estudantes. A formação continuada dos educadores, desafio importante quando falamos de uso seguro e consciente das tecnologias, deve ser incentivada. 

    Devem ser criados repositórios públicos e abertos de ementas de componentes curriculares e devem ser incentivados canais de cooperação entre as diferentes redes de ensino, secretarias de Educação, professores e escolas públicas. 

    Uso de ementas flexíveis e adaptáveis que possam abranger todos os anos do Ensino Médio podem ajudar na efetivação do uso seguro e consciente das tecnologias nas escolas. 

    “As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio contemplando Educação Digital e Midiática, atualmente em desenvolvimento no Conselho Nacional de Educação, devem incluir orientações que colaborem na direção de uma visão compartilhada da Educação Digital e Midiática para a Cidadania Digital, trazendo intencionalidade pedagógica e política para o uso das TICs em prol da cidadania. É imprescindível que as redes de ensino sejam mais apoiadas neste processo de adaptação”, sugere Guilherme Alves.

    Como foi feita a análise?

    As análises foram feitas integralmente a partir das respostas à LAI. A SaferNet usou a LAI buscando dar integridade aos dados gerados. 

    Entretanto, a SaferNet não sugere o uso desse levantamento para uma comparação direta da situação entre as diferentes redes estaduais, mas sim como um mapeamento sobre a como cada secretaria entende a aplicação de componentes curriculares a respeito do uso seguro e consciente de tecnologias.

    Isso se deve ao fato de que as respostas dadas pelas UFs dependem da interpretação dada às perguntas feitas pela SaferNet pelas pessoas envolvidas na elaboração das respostas, pela importância e comprometimento que os gestores envolvidos dão ao cumprimento da LAI, além dos riscos inerentes de as respostas estarem sujeitas à inconsistências e falhas nos registros. 

    Com as respostas em mãos, a SaferNet analisou o título e as ementas dos componentes curriculares e as propostas contidas na BNCC e na BNCC Computação. 

    Sobre a SaferNet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. 

    A Safernet também promove o uso seguro e consciente da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital, realizada em parceria com o Governo do Reino Unido, como parte do Digital Access Programme (DAP). 

    A Disciplina de Cidadania Digital é um programa completo de aulas que pode ser ministrado nos dois últimos anos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio por educadores de qualquer disciplina. A disciplina pode ser usada em todo ou em parte e pode ser adaptada inclusive em situações de internet indisponível ou intermitente. 

    Em três anos, a disciplina já alcançou mais de 61 mil estudantes, e é aplicada por 535 professores, em 463 escolas de 23 UFs e em 321 municípios. O curso da disciplina para formação de educadores já alcançou quase 25 mil pessoas em todo o país. 

    Texto publicado em 18/03/2025

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